terça-feira, 30 de agosto de 2011

SIGA EM FRENTE
Não percas a tua fé entre as sombras do mundo. Ainda que os teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima de ti mesmo. Crê e trabalha. Esforça-te no bem e espera com paciência. Tudo passa e tudo se renova na terra, mas o que vem do céu permanecerá. De todos os infelizes os mais desditosos são os que perderam a confiança em Deus e em si mesmo, porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e prosseguir vivendo. Eleva, pois, o teu olhar e caminha. Luta e serve. Aprende e adianta-te. Brilha a alvorada além da noite. Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte... Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia.

Linfoma de Hodgkin

A Doença, ou Linfoma de Hodgkin, é uma forma de câncer que se origina nos linfonodos (gânglios) do sistema linfático, um conjunto composto por órgãos, tecidos que produzem células responsáveis pela imunidade e vasos que conduzem estas células através do corpo.
Esta doença pode ocorrer em qualquer faixa etária; no entanto, é mais comum na idade adulta jovem, dos 15 aos 40 anos, atingindo maior freqüência entre 25 a 30 anos. A incidência de novos casos permaneceu estável nas últimas cinco décadas, enquanto a mortalidade foi reduzida em mais de 60% desde o início dos anos 70 devido aos avanços no tratamento. A maioria dos pacientes com Doença de Hodgkin pode ser curada com tratamento atual.
Os órgãos e tecidos que compõem o sistema linfático incluem linfonodos, timo, baço, amígdalas, medula óssea e tecidos linfáticos no intestino. A linfa, um líquido claro que banha estes tecidos, contém proteínas e células linfóides. Já os linfonodos (gânglios) são encontrados em todos as partes do corpo, principalmente no pescoço, virilha, axilas, pelve, abdome e tórax; produzem e armazenam leucócitos denominados linfócitos. Existem três tipos de linfócitos: os linfócitos B (ou células B), os linfócitos T (ou células T), e as células "natural killer" (células NK).
Cada um destes três tipos de células realiza uma função específica no combate a infecções, e também têm importância no combate ao câncer. 
As células B produzem anticorpos, que se ligam na superfície de certos tipos de bactérias e atraem células específicas do sistema imune e proteínas do sangue, digerindo as bactérias e células estranhas ao normal.
As células T ajudam a proteger o organismo contra vírus, fungos e algumas bactérias. Também desempenham importante papel nas funções das células B.
As células NK têm como alvo as células tumorais e protegem contra uma larga variedade de agentes infecciosos.
Pode-se distinguir a Doença de Hodgkin de outros tipos de linfoma em parte através do exame de amostras sob microscopia. O tecido obtido por biópsia de pacientes com Doença de Hodgkin apresenta células denominadas células de Reed-Sternberg, uma homenagem aos médicos que descreveram primeiramente estas alterações.
A Doença de Hodgkin surge quando um linfócito (mais freqüentemente um linfócito B) se transforma de uma célula normal em uma célula maligna, capaz de crescer descontroladamente e disseminar-se. A célula maligna começa a produzir, nos linfonodos, cópias idênticas (também chamadas de clones). Com o passar do tempo, estas células malignas podem se disseminar para tecidos adjacentes, e, se não tratadas, podem atingir outras partes do corpo. Na Doença de Hodgkin, os tumores disseminam-se de um grupo de linfonodos para outros grupos de linfonodos através dos vasos linfáticos. O local mais comum de envolvimento é o tórax, região também denominada mediastino.
Fatores de risco
Pessoas com sistema imune comprometido, como conseqüência de doenças genéticas hereditárias, infecção pelo HIV, uso de drogas imunossupressoras, têm risco um pouco maior de desenvolver Doença de Hodgkin. Membros de famílias nas quais uma ou mais pessoas tiveram diagnóstico da doença também têm risco aumentado de desenvolvê-la, mas não se deve pensar que é certo de acontecer.
SintomasA Doença de Hodgkin pode surgir em qualquer parte do corpo, e os sintomas da doença dependem da sua localização. Caso desenvolva-se em linfonodos que estão próximos à pele, no pescoço, axilas e virilhas, os sintomas provavelmente incluirão a apresentação de linfonodos aumentados e indolores nestes locais. Se a doença ocorre na região do tórax, os sintomas podem ser de tosse, "falta de ar" (dispnéia) e dor torácica. E quando se apresenta na pelve e no abdome, os sintomas podem ser de plenitude e distensão abdominal.
Outros sintomas da Doença de Hodgkin incluem febre, fadiga, sudorese noturna, perda de peso, e prurido ("coceira na pele").
DiagnósticoUtilizam-se vários tipos de exames para diagnosticar Doença de Hodgkin. Estes procedimentos permitem determinar seu tipo específico, e esclarecer outras informações úteis para decidir sobre a forma mais adequada de tratamento.
A biópsia é considerada obrigatória para o diagnóstico de Doença de Hodgkin. Durante o procedimento, remove-se uma pequena amostra de tecido para análise, em geral um gânglio linfático aumentado. Há vários tipos de biópsia:
  • Biópsia excisional ou incisional - o médico, através de uma incisão na pele, remove um gânglio inteiro (excisional), ou uma pequena parte (incisional);
  • Biópsia de medula óssea - retira-se um pequeno fragmento da medula óssea através de agulha. Esse procedimento não fornece diagnóstico da Doença de Hodgkin, mas é fundamental para determinar a extensão da disseminação da doença;
Classificação e EstadiamentoAo diagnosticar a Doença de Hodgkin, ela é classificada (determina-se o tipo) e seu estágio é avaliado (é realizada uma pesquisa para saber se a doença se disseminou a partir do seu local de origem e em que intensidade). Esta informação é fundamental para estimar o prognóstico do paciente e selecionar o melhor tratamento.
Classificação
Atualmente, para classificação da Doença de Hodgkin é mais utilizado o sistema de desenvolvido pela Organização Mundial de Saúde em conjunto com um painel de especialistas norte americanos e europeus, denominado REAL (Revised European American Lymphoma Classification). Sob este sistema estas doenças são divididas de acordo com um número de características que, junto a outras informações, permitem ao médico estimar o prognóstico do paciente.
EstadiamentoApós reunir todas as informações disponíveis nos testes diagnósticos, procede-se o estadiamento da doença, ou seja, determinar o quanto se disseminou. Existem quatro estágios, correspondendo o estágio I à doença mais limitada, e o estágio IV, à mais avançada. Também é agregada uma subdivisão destes estágios aos pacientes com certos sintomas relacionados à doença, chamados sintomas B, tais como febre, sudorese noturna, perda de peso significativa. Exemplo: se um paciente tem doença avançada (estágios III ou IV), e tem sintomas B, determina-se o estadiamento como IIIB ou IVB)
TratamentoO tratamento clássico da Doença de Hodgkin, em geral, consiste de poliquimioterapia, com ou sem radioterapia. Dependendo do estágio da doença no momento do diagnóstico, pode-se estimar o prognóstico do paciente com o tratamento. O esquema de quimioterapia utilizado de rotina no INCA é denominado ABVD.
Para os pacientes que sofrem recaídas (retorno) da doença, são disponíveis alternativas, dependendo da forma do tratamento inicial empregado. As formas empregadas usualmente, e com indicações relativamente precisas, são o emprego de poliquimioterapia e do transplante de medula.
Após o tratamentoA radioterapia e os esquemas de quimioterapia empregados regularmente trazem riscos para os pacientes após o tratamento. Entre os mais importantes estão o desenvolvimento de outros tipos de câncer (mama, pulmão, tireóide, linfomas e leucemias) e possível infertilidade. No entanto, estes riscos não são suficientemente grandes a ponto de se questionar o uso dessas formas de tratamento, visto que a Doença de Hodgkin é curável se tratada adequadamente. Os pacientes devem ser seguidos continuamente após o tratamento, com consultas periódicas cujos intervalos podem ir aumentando progressivamente.

Linfoma Não-Hodgkin

Linfomas são neoplasias malignas que se originam nos linfonodos (gânglios), que são muito importantes no combate a infecções.
Os Linfomas Não-Hodgkin incluem mais de 20 tipos diferentes. O número de casos praticamente duplicou nos últimos 25 anos, particularmente entre pessoas acima de 60 anos por razões ainda não esclarecidas.
Fatores de Risco 
Os poucos conhecidos fatores de risco para o desenvolvimento de Linfomas Não-Hodgkin são:
  • Sistema imune comprometido - Pessoas com deficiência de imunidade, em conseqüência de doenças genéticas hereditárias, uso de drogas imunossupressoras e infecção pelo HIV, têm maior risco de desenvolver linfomas. Pacientes portadores dos vírus Epstein-Barr, HTLV1, e da bactéria Helicobacter pylori (que causa úlceras gástricas), têm risco aumentado para alguns tipos de linfoma;
  • Exposição Química - Os Linfomas Não-Hodgkin estão também ligados à exposição a certos agentes químicos, incluindo pesticidas, solventes e fertilizantes. Herbicidas e inseticidas têm sido relacionados ao surgimento de linfomas em estudos com agricultores e outros grupos de pessoas que se expõem a altos níveis desses agentes químicos. A contaminação da água por nitrato, substância encontrada em fertilizantes, é um exemplo de exposição que parece aumentar os riscos para doença;
    Exposição a altas doses de radiação.
Prevenção 
Assim como em outras formas de câncer, dietas ricas em verduras e frutas podem ter efeito protetor contra o desenvolvimento de Linfomas Não-Hodgkin.
Sintomas
  • Aumento dos linfonodos do pescoço, axilas e/ou virilha;
  • Sudorese noturna excessiva;
  • Febre;
  • Prurido (coceira na pele);
  • Perda de peso inexplicada.
Diagnóstico São necessários vários tipos de exames para o diagnóstico adequado dos Linfomas Não-Hodgkin. Esses exames permitem determinar o tipo exato de linfoma e esclarecer outras características, cujas informações são úteis para decisão da forma mais eficaz de tratamento a ser empregado.
BiópsiaDurante a biópsia, é retirada pequena porção de tecido (em geral linfonodos) para análise em laboratório de anatomia patológica. Há vários tipos de biópsia, incluindo os seguintes:Biópsia excisional ou incisional - através de uma incisão na pele, retira-se o linfonodo por inteiro (excisional) ou uma pequena parte do tecido acometido (incisional). É considerado o padrão de qualidade para o diagnóstico dos linfomas;Punção aspirativa por agulha fina - retira-se pequena porção de tecido por aspiração através de agulha;Biópsia e aspiração de medula óssea - retira-se pequena amostra da medula óssea (biópsia) ou do sangue da medula óssea (aspiração) através de uma agulha. Este exame é necessário para definir se a doença estende-se também à medula óssea, informação importante que pode ter implicações no tratamento a ser empregado;Punção lombar - retira-se pequena porção do líquido cerebroespinhal (líquor), que banha o cérebro e a medula espinhal (não confundir com medula óssea). Esse procedimento determina se o sistema nervoso central foi atingido;
Exames de Imagem 
Estes exames são usados para determinar a localização dos sítios acometidos pela doença:Radiografias de tórax - podem detectar tumores no tórax e pulmões;Tomografia Computadorizada - visualiza internamente os segmentos do corpo por vários ângulos, permitindo imagens detalhadas;Ressonância Nuclear Magnética (RNM) - também produz imagens detalhadas dos segmentos corporais;Cintigrafia com Gálio - uma substância radioativa que, ao ser injetada no corpo, concentra-se principalmente em locais comprometidos pelo tumor. Uma câmera especial permite ver onde o material radioativo se acumulou, e determinar o quanto se disseminou a doença.
Estudos Celulares
Junto com biópsias e exames de imagem, são utilizados alguns testes que ajudam a determinar características específicas das células nos tecidos biopsiados, incluindo anormalidades citogenéticas tais como rearranjos nos cromossomos, comuns nos linfomas. Esses testes permitem também realizar estudos de receptores para antígenos específicos nas células linfomatosas, que servem tanto para definir a origem celular, como também para estimar o prognóstico do paciente. Estes testes incluem:Imunohistoquímica - anticorpos são utilizados para distinguir entre tipos de células cancerosas;Estudos de Citogenética - determinam alterações no cromossomos das células;Citometria de Fluxo - as células preparadas na amostra são passadas através de um feixe de laser para análise;Estudos de Genética Molecular (Biologia Molecular) - testes altamente sensíveis com DNA e RNA para determinar alterações genéticas específicas nas células cancerosas.Novos testes e procedimentos diagnósticos estão surgindo a partir de trabalhos com a análise do genoma e expressão gênica. Parecem trazer informações importantes no futuro, mas na atualidade ainda são experimentais.
Classificação Classificar o tipo de linfoma pode ser uma tarefa bastante complicada, mesmo para hematologistas e patologistas. Os Linfomas Não-Hodgkin são, de fato, um grupo complexo de quase 40 formas distintas desta doença. Após o diagnóstico, a doença é classificada de acordo com o tipo de linfoma e o estágio em que se encontra (sua extensão). Estas informações são muito importantes para selecionar adequadamente a forma de tratamento do paciente, e estimar seu prognóstico.
Os Linfomas Não-Hodgkin são agrupados de acordo com o tipo de célula linfóide, se linfócitos B ou T. Também são considerados tamanho, forma e padrão de apresentação na microscopia. Para tornar a classificação mais fácil, os linfomas podem ser divididos em dois grandes grupos: indolentes e agressivos.
Os linfomas indolentes têm um crescimento relativamente lento. Os pacientes podem apresentar-se com poucos sintomas por vários anos, mesmo após o diagnóstico. Entretanto, a cura nestes casos é menos provável do que nos pacientes com formas agressivas de linfoma. Esses últimos podem levar rapidamente ao óbito se não tratados, mas, em geral, são mais curáveis. Os linfomas indolentes correspondem aproximadamente a 40% dos diagnósticos, e os agressivos, aos 60% restantes.
Estadiamento 
Uma vez diagnosticada a doença, segue o procedimento denominado estadiamento. Consiste em determinar a extensão da doença no corpo do paciente. São estabelecidos 4 estágios, indo de I a IV. No estágio I observa-se envolvimento de apenas um grupo de linfonodos. Já no estágio IV temos o envolvimento disseminado dos linfonodos. Além disso, cada estágio é subdividido em A e B (exemplo: estágios 1A ou 2B). O "A" significa assintomático, e para pacientes que se queixam de febre, sudorese ou perda de peso inexplicada, aplica-se o termo "B".
Tratamento 
A maioria dos linfomas é tratada com quimioterapia, radioterapia, ou ambos. A imunoterapia está sendo cada vez mais incorporada ao tratamento, incluindo anticorpos monoclonais e citoquinas, isoladamente ou associados à quimioterapia.
A quimioterapia consiste na combinação de duas ou mais drogas, sob várias formas de administração, de acordo com o tipo de Linfoma Não-Hodgkin. A radioterapia é usada, em geral, para reduzir a carga tumoral em locais específicos, para aliviar sintomas relacionados ao tumor, ou também para consolidar o tratamento quimioterápico, diminuindo as chances de recaída em certos sítios no organismo mais propensos à recaída.
Para linfomas com maior risco de invasão do sistema nervoso (cérebro e medula espinhal), faz-se terapia preventiva, consistindo de injeção de drogas quimioterápicas diretamente no líquido cérebro-espinhal, e/ou radioterapia que envolva cérebro e medula espinhal. Naqueles pacientes que já têm envolvimento do sistema nervoso no diagnóstico, ou desenvolvem esta complicação durante o tratamento, são realizados esses mesmos tratamentos; entretanto, as injeções de drogas no líquido cérebro-espinhal são feitas com maior freqüência.
Imunoterapias, particularmente interferon, anticorpos monoclonais, citoquinas e vacinas tumorais estão sendo submetidos a estudos clínicos para determinar sua eficácia nos Linfomas Não-Hodgkin. Para algumas formas específicas de linfoma, um dos anticorpos monoclonais já desenvolvidos, denominado Rituximab, mostra resultados bastante satisfatórios, principalmente quando associada à quimioterapia. No caso dos linfomas indolentes, as opções de tratamento podem ir desde apenas observação clínica sem início do tratamento, até tratamentos bastante intensivos, dependendo da indicação mais adequada.

fonte:Dr. Ricardo Bigni
Serviço de Hematologia
Hospital do Câncer I/INCA
http://www.inca.gov.br

 
DOE MEDULA ÓSSEA

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

VAMOS A LUTA

                       Transparência de Deus 

Durante uma viagem, um jornalista fez uma pergunta a Madre Teresa de Calcutá.
- Madre, a senhora tem setenta anos. Quando morrer, o mundo será como era antes. O que mudou depois de tanto sacrifício?
- Veja, eu nunca havia pensado em poder mudar o mundo! Procurei apenas ser uma gota de água límpida, pura, na qual pudesse transparecer o amor de Deus. Você acha que isso é pouco?
O jornalista não soube o que responder e Madre Teresa continuou:
- Procure você também ser uma gota de água límpida e assim seremos dois. Você é casado?
- Sim, Madre.
- Então diga também a sua esposa e assim seremos três. Tem filhos?
- Sim, tenho três filhos, Madre.
- Ah, diga igualmente para seus filhos e então seremos seis...


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Eu não consigo me conter de alegria ao ver que alguém conseguiu um doador, eu fico tão feliz ,Deus abençõe que corra tudo bem e que nosso guerreiro consiga vencer esta batalha.Agora e só ficar torcendo pra dar tudo certo. e vai dar, se Deus quiser .Força Rafael! Nós todos estamos do seu lado.Obrigado senhor !------------------------------------------------------------------------------------

Terapia gênica consegue curar dois casos de um tipo de leucemia

Estudo utilizou células do próprio sistema de defesa para combater câncer; trabalho foi publicado em duas revistas científicas

 O Estado de S.Paulo
Cientistas conseguiram, pela primeira vez, curar um tipo de leucemia com terapia gênica. Eles modificaram células do próprio sangue dos pacientes para torná-las capazes de identificar e destruir células cancerosas.
Cientistas conseguiram, pela primeira vez, curar um tipo de leucemia com terapia gênica - Dr. Carl June/AP
Dr. Carl June/AP
Cientistas conseguiram, pela primeira vez, curar um tipo de leucemia com terapia gênica
Até agora, três pessoas que participaram dos testes clínicos foram beneficiadas: duas não apresentaram nenhum sintoma da doença depois de um ano de tratamento. O terceiro voluntário obteve uma melhora parcial, com diminuição do tumor.
Todos tinham uma forma grave e avançada de leucemia linfoide crônica (LLC). A única esperança de cura seria o transplante de células-tronco ou de medula óssea, duas técnicas que oferecem um grande risco à saúde. Além disso, nem sempre é fácil encontrar um doador compatível. Os cientistas já estão preparando testes para utilizar a mesma terapia gênica em outros tipos de câncer.
"Funcionou muito bem. Estamos surpresos com um resultado tão animador", afirma Carl June, pesquisador da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, e coautor do trabalho publicado na última edição das revistas Science Translational Medicine e The New England Journal of Medicine.
June pondera que a pesquisa terminou há um ano. Agora, é preciso verificar se os resultados são duradouros e o câncer não retornará.
Os cientistas procuram há anos mecanismos para melhorar a habilidade natural do sistema imunológico de lutar contra tumores. Tentativas anteriores de recrutar células T - os soldados do sistema de defesa no sangue - e alterá-los geneticamente para aumentar sua eficácia não deram certo: as células modificadas não se reproduziam bem e rapidamente desapareciam.
A equipe utilizou uma nova técnica para inserir novos genes nas células T e sinalizar que elas deveriam se multiplicar e destruir o câncer.
Os exércitos de células T modificadas destruíram o tecido tumoral. Depois, permaneceram em alerta para matar o câncer caso reaparecesse.
Como uma gripe. No estudo, os cientistas coletaram sangue dos próprios pacientes para obter milhões de células T. Elas foram alteradas e reinjetadas nos voluntários.
Os pesquisadores descreveram o relato clínico de um dos pacientes, um homem de 64 anos. Nas duas semanas seguintes à infusão das células modificadas, ele não notou nenhuma diferença. Depois, teve calafrios, náusea e febre: um sintoma de que muitas células cancerosas morriam ao mesmo tempo. "Foi como a pior gripe que ele já pegou na vida", afirma June. "Mas, depois, estava acabado: a leucemia havia desaparecido." / AP 
 Células  de defesa geneticamente modificadas eliminam leucemia

HIV foi usado para transportar material genético para os linfócitos T.
Tratamento inédito funcionou melhor do que os cientistas esperavam.

Do G1, em São Paulo
O HIV pode se tornar o mais novo aliado da medicina na luta contra o câncer. Uma versão inerte do vírus da Aids foi usada com sucesso por cientistas norte-americanos para modificar geneticamente células de defesa do organismo e tratar pacientes com leucemia. O procedimento foi descrito nesta semana pelas revistas médicas New England Journal of Medicine e Science Translational Medicine.


O tratamento inédito consiste em retirar os linfócitos T – importantes agentes de defesa do corpo – e transferir novos genes para elas. A mudança as torna capazes de destruir as células cancerosas que causam a leucemia e, assim, fazem com que o tratamento tenha sucesso.
A transferência de genes para a célula é feita normalmente por um vírus, e é nessa fase que o HIV é usado; foi com ele que os pesquisadores da Universidade da Pensilvânia conseguiram modificar geneticamente as células de defesa.
“Dentro de três semanas, os tumores tinham sido destruídos de um modo muito mais violento do que poderíamos esperar”, reconheceu Carl June, que conduziu a pesquisa. “Funcionou muito melhor que imaginávamos”.
“Além de terem uma grande capacidade de se reproduzirem, as células T infundidas são ‘serial killers’. Em média cada uma levou à morte de milhares de células do tumor e, ao todo, destruíram pelo menos cerca de 1 kg em cada paciente”, completou o pesquisador.
A nova técnica foi aplicada em três pacientes com leucemia linfoide crônica que já não tinham muitas opções de tratamento. Sem ela, eles seriam submetidos ao transplante de medula óssea, no qual o risco de morte é de pelo menos 20% e a chance de cura não supera os 50%.
Agora, a equipe planeja usar o mesmo procedimento em tumores parecidos, como o linfoma não Hodgkinlinfoide aguda. Eles também querem experimentar o tratamento em crianças que não reagiram bem ao tratamento convencional. No futuro, a ideia é adaptar a técnica para combater cânceres no ovário e no pâncreas.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Use a sua imaginação, mas não para se assustar, e sim para se inspirar e alcançar o imaginável.                              ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------DOE VIDA DOE MEDULA ÓSSEA.                              

sábado, 27 de agosto de 2011

vitalle: LEUCEMIA 0

vitalle: LEUCEMIA 0: CRIANÇAS SABIDAS Certo dia uma professora perguntou aos alunos se alguém sabia explicar quem é Deus. Uma das crianças levantou o braço e di...

LEUCEMIA 0


CRIANÇAS SABIDAS

Certo dia uma professora perguntou aos alunos se alguém sabia explicar quem é Deus. Uma das crianças levantou o braço e disse:
- Deus é nosso Pai. Ele fez a Terra e tudo o que existe nela; também nos fez filhos Dele.
A professora, querendo averiguar melhor o conhecimento dos alunos foi mais longe:
- Como vocês sabem, que Deus existe, se nunca o viram?
A classe ficou em silêncio.
Pedro, um menino muito tímido, levantou a mãozinha e respondeu:
- Minha mãe me disse que Deus é como o açúcar do meu leite, que ela prepara todas as manhãs. Eu não vejo o açúcar que está na caneca, mas se ela não adoça o leite, ele fica sem sabor. Deus existe e está sempre no meio de nós. Só que não o vemos. Mas, se ele sair de perto, nossa vida fica sem gosto.
A professora sorriu e disse:
- Muito bem, Pedrinho! Eu lhe ensinei muitas coisas, mas agora foi você quem me ensinou: Deus é o açúcar que todos os dias adoça nossas vidas!



(Da revista Mensageiro de Santo Antônio, março de 2006 - Texto adaptado)

                                                                   DOE  MEDULA ÓSSEA  E   SALVE VIDAS!!!                                                              Leucemia
A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos) de origem, na maioria das vezes, não conhecida. Ela tem como principal característica o acúmulo de células jovens (blásticas) anormais na medula óssea, que substituem as células sangüíneas normais. A medula é o local de formação das células sangüíneas, ocupa a cavidade dos ossos e é conhecida popularmente por tutano. Nela são encontradas as células mães ou precursoras, que originam os elementos do sangue: glóbulos brancos, glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e plaquetas.

Os principais sintomas da leucemia decorrem do acúmulo dessas células na medula óssea, prejudicando ou impedindo a produção dos glóbulos vermelhos (causando anemia), dos glóbulos brancos (causando infecções) e das plaquetas (causando hemorragias). Depois de instalada, a doença progride rapidamente, exigindo com isso que o tratamento seja iniciado logo após o diagnóstico e a classificação da leucemia.
Diagnóstico

As manifestações clínicas da leucemia aguda são secundárias à proliferação excessiva de células imaturas da medula óssea, que infiltram os tecidos do organismo, tais como: amígdalas, linfonodos (ínguas), pele, baço, rins, sistema nervoso central (SNC) e outros. A fadiga, palpitação e anemia aparecem pela redução da produção dos eritrócitos pela medula óssea. Infecções que podem levar ao óbito são causadas pela redução dos leucócitos normais (responsáveis pela defesa do organismo).
Verifica-se tendência a sangramentos pela diminuição na produção de plaquetas (trombocitopenia). Outras manifestações clínicas são dores nos ossos e nas articulações. Elas são causadas pela infiltração das células leucêmicas nos ossos. Dores de cabeça, náuseas, vômitos, visão dupla e desorientação são causados pelo comprometimento do SNC.
Tratamento

Como geralmente não se conhece a causa da leucemia, o tratamento tem o objetivo de destruir as células leucêmicas, para que a medula óssea volte a produzir células normais. O grande progresso para obter cura total da leucemia foi conseguido com a associação de medicamentos (poliquimoterapia), controle das complicações infecciosas e hemorrágicas e prevenção ou combate da doença no sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal). Para alguns casos, é indicado o transplante de medula óssea. O tratamento é feito em várias fases. A primeira tem a finalidade de atingir a remissão completa, ou seja, um estado de aparente normalidade que se obtém após a poliquimioterapia. Esse resultado é conseguido entre um e dois meses após o início do tratamento quando os exames não mais evidenciam células leucêmicas. Isso ocorre quando os exames de sangue e da medula óssea e o exame físico não demonstram mais anormalidades.

 IMPORTANTE
DEPOIMENTO:Tatiana 

Tudo começou no dia 20/12/10, quando minha mãe Marlene Klock de 64 anos apresentou uma infecção no ouvido. Após este episódio ela começou a ficar muito pálida o que nos levou a procurar seu médico para pedir um exame, foi então que veio a notícia: todos os componentes do sangue estavam muito baixos, nos encaminhando para um Hematologista.

Agradeço muito a DEUS, pois consegui um atendimento rápido para minha mãe no Hospital Federal de Bonsucesso no RJ, no qual quem a atende é uma equipe maravilhosa, todos sem exceção são maravilhosos! Enfim descobrimos que ela tem Leucemia Mielóide Aguda e está no início, foi um verdadeiro choque para todos da família , mas passado este susto, nosso peito se enche de esperanças e o que é melhor, a força dela é o que mais nos deixa em pé. As vezes fico pensando, se fosse comigo acho que não reagiria assim, ela é uma super mulher, só tem nos ensinado a cada dia.

Ela irá começar com a quimioterapia, que será por 7 dias direto, 24 horas por dia, essa é a fase mais difícil, ficará internada para os efeitos colaterais por 1 mês, isso é só o início, ainda temos mais algumas para fazer depois, mas queremos viver um dia de cada vez com a certeza que DEUS preparou um final maravilhoso. Amo demais minha mãe, minha família é minha vida!

Depoimento escrito por Tatiana, postado em julho de 2011

 ========================================================================FORÇA AO NOSSO GUERREIRINHO RAFAEL !! 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

vitalle: TANTOS OS CAMINHOS

vitalle: TANTOS OS CAMINHOS: LUCAS AZEVEVEDO ,Um guerreiro que parte
DEUS SABE O QUE FAZ E NOS DA CONFORTO: Se nossa fé não for além dos horizontes materiais, s...

TANTOS OS CAMINHOS




LUCAS AZEVEVEDO ,Um guerreiro que parte
DEUS SABE O QUE FAZ E NOS DA CONFORTO:Se nossa fé não for além dos horizontes materiais, se Deus não significar a certeza de nossa vida que se eterniza, se a ressurreição do Cristo não for protótipo da nossa, qual será nossa esperança, qual será nosso consolo?

Você precisa da presença de um amigo que descubra, com você, novos horizontes para seus olhos cansados de chorar, para o coração inconformado com a perda de quem, a seu ver, não deveria ter partido ainda. Sei que pouco dizem as palavras quando o sofrimento fala bem alto do que elas. Sei, porém, que a sua fé realiza maravilhas e você está lembrando muito bem que sua vida continua. Por isso mesmo, você precisa superar as lágrimas, por mais difícil que seja, e readquirir aos poucos o sorriso que fugiu do seu olhar. Chorar é humano. É sinal de estima. De amor. De solidariedade. Chorar alivia. Por isso, não faz mal que você chore. Quando as lágrimas lavam o coração – porque ele ama – elas são uma bênção. Contudo, lembre-se, amigo, de que você precisa retornar à lide cotidiana. “fortifique seu coração em Deus e erga os joelhos vacilantes”, e retome sua vida. Há sempre alguém precisando de você. Só a fé em Jesus Cristo é capaz de lhe dar o consolo que você procura. Diante da morte, todos os argumentos terminam. Somos limitados demais para encontrar a resposta exata que o nosso coração almeja. Para quem tem fé, a morte deixa de ser um fantasma e se torna a condição indispensável para o encontro do homem com Deus. Para quem crê em Jesus Cristo, a morte é o começo da felicidade eterna, libertação de todas as amarras que prendem nosso corpo à terra. É começo de tudo, e não “fim de tudo”, como infelizmente ousam afirmar incrédulos e materialistas. O passo mais importante e decisivo que você vai dar um dia ( quando será?...) é o momento de sua morte. Siga Jesus Cristo e confie nele. Há um lugar preparado para você no céu. Veja de não perdê-lo! Se fôssemos apenas matéria, desapareceríamos no pó da terra e ninguém se lembraria mais de nós. Mas, se você leva flores ao túmulo de quem ama ( veja, eu disse “ama” e não “amou”), é porque dentro de você a vida de Deus fala bem mais alto que a descrença de quem pretende reduzir o homem ao nível das coisas. O irmão que partiu não era objeto de carne, mas, sim:pessoa, criada à imagem e semelhança de Deus e , por isso mesmo, possuidor de uma alma imortal, de uma vida que não morre. Para Deus nada é impossível. E foi Jesus Cristo quem no-lo disse e provou que Deus é o Senhor da vida e todos havemos de ressuscitar um dia. A Paixão de Jesus Cristo veio dar um sentindo novo à dor. A partir da cruz, ela se tornou redentora. Santifica não apenas vocês , que sofrem, mas também os outros. Em vista da eternidade, nossa vida é comparada “ ao sopro do vento que passa” e por isso todo sofrimento é passageiro, quando nos lembramos dos infinitos tesouros que Deus reservou para aqueles que ama. Os justos são provados por Deus, diz a Escritura, e a dor os purifica de seus pecados, tornando-os semelhantes ao Cristo.Creia, amigos: Nada acontece em vão no mundo. Tudo está previsto por Deus. Nós é que, às vezes, não entendemos nada de nada. Porque somos pobres, limitados demais diante do mistério. A Sagrada Escritura é clara e concisa: “ Deus o levou para não deixar que o mal lhe corrompesse a inteligência, nem a falsidade lhe seduzisse a alma. Porque sua vida agradava ao Senhor, este, sem mais espera, de um mundo perverso o retirou.”. E o livro inspirado acrescenta: “ E os povos viram-no, sem entender”. Sem entender, como nós, que a morte prematura pode ser um favor, uma graça de Deus para seus eleitos. Diante da palavra de Deus, atual e viva, convido você a meditar sobre os desígnios do Senhor, e seu luto converter-se-á em esperança. Quem, aqui na terra, estiver unido a Deus, por uma vida de santidade e de justiça, vivendo o amor de Cristo até as últimas conseqüências, é lógico que estará eternamente unido a Deus, depois de sua passagem pelo mundo. Pois, como diz o apóstolo, “ Quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor”. O céu ou inferno são conseqüência direta da vida que você leva na terra. A morte eterniza o estado de vida e de opção que você vinha levando. Portanto, lembre bem o que São Paulo diz: “ Agora é o tempo da salvação”. Se você espera salvar-se “depois”, está muito enganado...Não pense tanto no irmão que partiu, no vazio que deixou, na saudade que fere, como na sua preparação para o reencontro. A morte é o começo de uma história de amor que você vai viver, eternidade afora, com Deus e com os irmãos. Por isso, prepare-se bem para esse dia. Se de momento é duro aceitar a separação, se há tantos mistérios circundando o seu coração intranqüilo e infeliz pela perda do ente querido, volte seus olhos para Deus e faça uma prece de esperança na vitória final. Você viverá um dia a alegria do grande reencontro. Total. Definitivo. Onde não mais haverá despedida. Onde não mais haverá separação. – Você reencontrará o filhinhocomtemplarei com os meus próprios olhos.” “E Deus enxugará toda lágrima de seus olhos.” Sim, meu amigo: ELE enxugará suas lágrimas. Ninguém melhor do que ele, para compreender a sua dor. Não queira, pois, revoltar-se, se você não compreende o porquê de tudo que sucedeu. Deus, nosso pai, sabe o que faz. Ele velará por você e não o deixará sozinho.
''TANTOS SÃO OS CAMINHOS ,DEUS SABE EXATAMENTE A QUAL NOS LEVAR''MARCO SAN                                      ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Nova droga ajuda a tratar leucemia infantil


Medicamento melhora ação da quimioterapia em pacientes em estado grave.
A leucemia aguda linfoblástica é doença oncológica mais freqüente em crianças.



Um estudo realizado por um grupo de cientistas espanhóis descobriu uma possível nova linha de tratamento para pacientes com leucemia aguda linfoblástica. Em comunicado divulgado nesta terça-feira (06), o Centro de Pesquisa Médica Aplicada (Cima, sigla em espanhol) disse que a nova linha de tratamento pode melhorar os resultados da quimioterapia em um grupo de pacientes em estado grave, e aumentar significativamente suas chances de sobrevivência.




A pesquisa, publicada pela revista oficial da Associação Americana de Hematologia, a "Blood", foi dirigida pela equipe do doutor José Román Gómez, do departamento de Hematologia do Hospital Reina Sofía de Córdoba e do departamento de Hematologia do Hospital Carlos Haya de Málaga, ambos na região da Andaluzia, sul da Espanha.

A leucemia aguda linfoblástica (LAL) é a doença oncológica mais freqüente em crianças. A descoberta pode beneficiar os doentes que apresentam uma via de controle celular alterada, a chamada via de WNT, e os que apresentam uma versão mais grave da doença.

A via de WNT é o dispositivo ativado por uma célula normal para iniciar um processo de crescimento celular. Uma vez realizado o processo, esta via deve se desativar. No entanto, nos grupos de pacientes com leucemia aguda linfoblástica em estágio mais avançado essa via de controle celular aparece constantemente ativada.

O estudo comprovou "in vitro" que administrando um tipo de remédio é possível normalizar essa via de controle celular e, portanto, impedir o desenvolvimento das células tumorais.

A descoberta oferece a "base racional", segundo o Cima, para utilizar, contra a LAL, uma série de remédios como a quercetina e a decitabina, já utilizados contra outro tipo de patologias. O próximo passo da pesquisa consistirá em aplicar os estudos em ratos para constatar quais remédios seriam realmente eficazes. Uma vez comprovada a eficácia desses remédios, serão iniciados os testes clínicos com pacientes.

Tomografia pode prever início de leucemia linfática

Primeiros sintomas da doença passam despercebidos em 20% dos casos.
Pesquisadores querem que exame se torne rotineiro.




A tomografia computadorizada abdominal pode prever a evolução da leucemia linfática crônica (LLC) em fase inicial, segundo um estudo elaborado por pesquisadores do Idibaps-Hospital Clinic de Barcelona, e publicada no "Journal of Clinical Oncology".

Segundo o trabalho, 20% das pessoas com leucemia linfática crônica em fase inicial têm a doença subdiagnosticada, pois sofrem de adenopatias abdominais não palpáveis, sinais de progressão da doença que costumam passar despercebidos pelas técnicas de diagnóstico.

Os pesquisadores, comandados por Emili Montserrat, diretor do Instituto de Doenças Hematológicas e Oncológicas do Hospital Clinic, recomendam que a tomografia abdominal seja adotada como exame de rotina no diagnóstico da LLC em estágio inicial, para poder dar indicações terapêuticas mais precisas, baseadas no risco de cada paciente.

A leucemia linfática crônica é a forma mais freqüente de leucemia nos países ocidentais (3 novos casos por cada 100 mil pessoas ao ano), e sua incidência aumenta com a idade. Estima-se que cerca de 90% dos doentes sejam maiores de 40 anos.

A doença se caracteriza pela acumulação anômala de linfócitos imaturos na medula óssea, em sangue periférico, tecido linfático e outros órgãos.

Em sua fase inicial, a doença é considerada de baixo risco, e tem uma excelente previsão, já que o doente se encontra praticamente assintomático, e não apresenta aumento dos gânglios linfáticos, fígado, baço ou anemia.

O estudo demonstrou, pela primeira vez, que uma tomografia computadorizada abdominal anormal em casos de leucemia linfática crônica tem relação com uma maior probabilidade de progressão da doença para fases mais agressivas.

Os médicos estudaram 140 pacientes com esta doença, diagnosticados no Hospital Clinic, desde março de 1992 até dezembro de 2004. Em 38 deles, a tomografia computadorizada detectou a presença de gânglios linfáticos. Nestes pacientes, a progressão da doença foi significativamente mais rápida do que nos que apresentaram resultados normais.

Por isso, os autores do estudo recomendam a realização do exame nos doentes recém diagnosticados com LLC, uma vez que permite identificar aqueles que têm maiores probabilidades de progredir em um espaço relativamente curto de tempo.
Mirella 
Fui diagnosticada com linfoma de Hodgkin em fase II B há mais ou menos 6 meses atrás. Estou ainda em tratamento, porem com pet ct negativo. Após oito sessões de quimioterapia, me restam 4 sessões para finalizar.

Sei que nem todos tem um final feliz (eu só vou ficar apos alguns anos sem doença), mas esse tempo todo foi de muita reflexão.

Deus não nos coloca nenhum obstáculo maior do que podemos superar, a nossa vida custa mais caro por algum motivo maior, e é justamente por isso que hoje sou uma pessoa melhor e mais grata para com ela.

Foi muito bom receber tanto carinho de amigos e família, que também aprenderam com tudo isso.

Cada vez mais a quimioterapia esta mais especifica, pude desmistificar um pouco este tratamento, já que pude controlar e suportar todos os efeitos colaterais facilmente com a medicação.

Porem, o seu psicológico comanda seu corpo, seu estado de espírito e positividade quanto ao tratamento, é fundamental para cura. Acredite SEMPRE!

Depoimento escrito por Mirella, postado em julho de 2011