linfoma de não-Hodgkin ainda é pouco conhecido
Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia afirmou que 86% dos pacientes diagnosticados com o linfoma de não-Hodgkin – câncer descoberto no ator Reinaldo Gianecchini e na presidente Dilma Rousseff – nunca tinham ouvido falar na doença. O levantamento, realizado com 1.455 portadores de linfoma em 2010, também constatou que 70% dos pacientes demoraram mais de três meses para iniciar o tratamento.

Dividido em dois subtipos, os linfomas de Hodgkin (maior incidência em adultos jovens de 25 a 30 anos) e os linfomas não-Hodgkin (mais comum em crianças) possuem sintomas similares, marcados pelo inchaço indolor dos linfonodos (conhecido popularmente como íngua) no pescoço, nas axilas ou na virilha. Outros sinais também comuns são febre, suor (geralmente à noite), cansaço, dor abdominal, perda de peso, pele áspera e coceira.
O tratamento de ambos é baseado em quimioterapia, radioterapia e medicamentos chamados de anti-corpos monoclonais. O transplante de medula óssea só é indicado quando o paciente não responde bem ao tratamento ou se já tem um doador compatível. Com o objetivo de alertar a todos sobre a importância do diagnóstico precoce, sintomas e tratamento, a Abrale, em parceria com a IK Ideas, realiza pelo segundo ano consecutivo a campanha Movimento Contra o Linfoma. Se toca. Quanto Antes Você Descobrir, Melhor.
A importância do autoexame, por meio do toque, continua sendo o centro da campanha, já que os nódulos podem ser sentidos com as mãos e, dependendo do estádio da doença, serem vistos a olho nu.
Fármaco que mata células T da leucemia não aumenta risco de infeção 2012-01-29
fonte: Hospital Brighman and Women
 Um novo estudo mostrou que baixas doses do medicamento Campath (alemtuzumab) tratam com eficácia doentes com linfoma cutâneo de células T (L-CTCL) – um tipo de leucemia - sem aumentar o risco de infeções dos pacientes.
O estudo, publicado na revista Science Translational Medicine, concluiu que o Campath elimina as células T que contribuem para o desenvolvimento desta doença, através da corrente sanguínea, mas poupa uma população recém-descoberta de células T que vive nos tecidos e são benéficas.
Os investigadores verificaram, através de uma pesquisa em humanos, que o Campath trata efetivamente o linfoma em causa, poupando a imunidade normal do organismo, sem impulsionar o desenvolvimento de infeções.
As descobertas desta equipa são também a primeira demonstração de que as células-T que residem nos tecidos do corpo humano oferecem uma proteção imunológica eficaz da pele.
“Estamos muito gratos aos nossos pacientes por confiarem nos nossos cuidados e por nos darem lições importantes sobre o sistema imunológico”, afirmaram os autores da pesquisa. |
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