sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

 linfoma de não-Hodgkin ainda é pouco conhecido


Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia afirmou que 86% dos pacientes diagnosticados com o linfoma de não-Hodgkin – câncer descoberto no ator Reinaldo Gianecchini e na presidente Dilma Rousseff – nunca tinham ouvido falar na doença. O levantamento, realizado com 1.455 portadores de linfoma em 2010, também constatou que 70% dos pacientes demoraram mais de três meses para iniciar o tratamento.  
Dividido em dois subtipos, os linfomas de Hodgkin (maior incidência em adultos jovens de 25 a 30 anos) e os linfomas não-Hodgkin (mais comum em crianças) possuem sintomas similares, marcados pelo inchaço indolor dos linfonodos (conhecido popularmente como íngua) no pescoço, nas axilas ou na virilha. Outros sinais também comuns são febre, suor (geralmente à noite), cansaço, dor abdominal, perda de peso, pele áspera e coceira.
O tratamento de ambos é baseado em quimioterapia, radioterapia e medicamentos chamados de anti-corpos monoclonais. O transplante de medula óssea só é indicado quando o paciente não responde bem ao tratamento ou se já tem um doador compatível. Com o objetivo de alertar a todos sobre a importância do diagnóstico precoce, sintomas e tratamento, a Abrale, em parceria com a IK Ideas, realiza pelo segundo ano consecutivo a campanha Movimento Contra o Linfoma. Se toca. Quanto Antes Você Descobrir, Melhor.
A importância do autoexame, por meio do toque, continua sendo o centro da campanha, já que os nódulos podem ser sentidos com as mãos e, dependendo do estádio da doença, serem vistos a olho nu. 
 
Fármaco que mata células T da leucemia não aumenta risco de infeção
2012-01-29
fonte: Hospital Brighman and Women

Um novo estudo mostrou que baixas doses do medicamento Campath (alemtuzumab) tratam com eficácia doentes com linfoma cutâneo de células T (L-CTCL) – um tipo de leucemia - sem aumentar o risco de infeções dos pacientes.

O estudo, publicado na revista Science Translational Medicine, concluiu que o Campath elimina as células T que contribuem para o desenvolvimento desta doença, através da corrente sanguínea, mas poupa uma população recém-descoberta de células T que vive nos tecidos e são benéficas. 

Os investigadores verificaram, através de uma pesquisa em humanos, que o Campath trata efetivamente o linfoma em causa, poupando a imunidade normal do organismo, sem impulsionar o desenvolvimento de infeções.

As descobertas desta equipa são também a primeira demonstração de que as células-T que residem nos tecidos do corpo humano oferecem uma proteção imunológica eficaz da pele.

“Estamos muito gratos aos nossos pacientes por confiarem nos nossos cuidados e por nos darem lições importantes sobre o sistema imunológico”, afirmaram os autores da pesquisa.
 
 


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

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vitalle: Perguntas e respostas sobre transplante de medula ...: Perguntas e respostas sobre transplante de medula óssea? São comuns as complicações no paciente após o transplante de medula óssea? Ap...
Perguntas e respostas sobre transplante de medula óssea?
São comuns as complicações no paciente após o transplante de medula óssea?
Após transplante de medula óssea é comum o paciente ter várias complicações, necessitar de transfusão com freqüência e ter efeitos colaterais das drogas que recebe. Esses sintomas tendem a minimizar conforme passa o tempo e o paciente passa a internar menos e ter cada vez menos complicações.
Qual a possibilidade do paciente realizar um segundo transplante de medula?
Caso o paciente tenha indicação poderá ser feito um segundo transplante de medula óssea.
É possível a realização de transplante de medula óssea em paciente de linfoma de Hodgkin?
O linfoma de Hodgkin é uma doença que envolve os gânglios linfáticos, sendo um câncer, mas a maioria dos pacientes se cura da doença somente com quimioterapia, não necessitando de transplante. O transplante, quando necessário, é indicado o autólogo, ou seja, aquele em que as células progenitoras hematopiéticas provêm do próprio paciente.
O que é GVHD? Quais são os níveis?
A doença do enxerto versus hospedeiro ocorre em pacientes submetidos a transplante alogênico de medula óssea. As reações são diversas desde alterações na pele, diarréia, alterações no fígado e rins. Tais alterações são minimizadas com uso de medicações denominadas de imunossupressores.
É possível um idoso ser submetido a um transplante de medula óssea?
A princípio a idade limite para a realização de transplante de medula óssea é de 55 anos, mas se o paciente responder bem ao tratamento, e não houver outras doenças como hipertensão, problemas cardíacos e um doador compatível, a equipe que faz o tratamento decide sobre o transplante. Em transplante de medula óssea em idade avançada há risco de graves complicações, por essa razão o risco é maior do que o benefício em alguns casos. Converse com o médico e verifique a possibilidade da realização do procedimento.
Quais são as condições necessárias para a realização do transplante de medula óssea?
Para a realização do transplante é necessário que o paciente tenha respondido ao tratamento quimioterápico inicial, ou seja, esteja com a doença controlada, pois o transplante é um procedimento que consolida um tratamento inicial de sucesso. Se o paciente não respondeu, provavelmente não poderá realizar o transplante, a menos que haja alguma outra droga que ele possa responder, isso será determinado pela equipe que trata o paciente.
Como posso fazer o exame de HLA gratuitamente?
O médico que faz o tratamento do paciente deve encaminhá-lo para a realização do exame de histocompatibilidade genética (HLA) do paciente e dos irmãos do mesmo pai e mãe. Se não houver irmãos compatíveis com o HLA do paciente, os dados do paciente serão enviados para o Registro Nacional de Doadores de Medula (REDOME), centro que faz a busca de doadores de medula óssea no Brasil e em Bancos internacionais. Os exames são pagos pelo estado.
O que fazer quando não há um doador compatível?
Quando não há um doador aparentado (um irmão ou outro parente próximo, geralmente um dos pais), a solução é procurar um doador compatível entre os grupos étnicos (brancos, negros amarelos etc) semelhantes. Embora, no caso do Brasil, a mistura de raças dificulte a localização de doadores, é possível encontrá-los em outros países.

Desta forma surgiram os primeiros Bancos de Doadores de Medula, em que voluntários de todo o mundo são cadastrados e consultados para pacientes de todo o planeta. Hoje, já existem mais de 5 milhões de doadores. O Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) coordena a pesquisa de doadores nos bancos brasileiros e estrangeiros.
O que é compatibilidade?
Para que se realize um transplante de medula é necessário que haja uma total compatibilidade tecidual entre doador e receptor. Caso contrário, a medula será rejeitada. Esta compatibilidade tecidual é determinada por um conjunto de genes localizados no cromossoma 6. Por isso, devem ser iguais entre doador e receptor. Esta análise é realizada em testes laboratoriais específicos, a partir de amostras de sangue do doador e receptor, chamados de exames de histocompatibilidade.

O laboratório do Centro de Transplante de Medula Óssea funciona no Hospital dos Servidores do Estado. Com base nas leis de genética, as chances de um indivíduo encontrar um doador ideal entre irmãos (mesmo pai e mesma mãe) é de 35%.
Quais os riscos para o doador?
Os riscos são poucos e relacionados a um procedimento cirúrgico que necessita de anestesia geral, sendo retirada do doador a quantidade de medula óssea necessária (menos de 10%). Esta pequena cirurgia tem duração de aproximadamente 90 minutos e consiste de 4 a 8 punções na região pélvica posterior para aspiração da medula.

Dentro de poucas semanas, a medula óssea do doador estará inteiramente recuperada. Uma avaliação pré-operatória detalhada avalia as condições clínicas e cardiovasculares do doador visando a orientar a equipe anestésica envolvida no procedimento operatório.
Quais os riscos para o paciente?
A boa evolução durante o transplante depende de vários fatores: o estágio da doença (diagnóstico precoce), o estado geral do paciente, boas condições nutricionais e clínicas, além, é claro, do doador ideal.

Os principais riscos se relacionam às infecções e às drogas quimioterápicas utilizadas durante o tratamento. Com a recuperação da medula, as novas células crescem com uma nova "memória" e, por serem células da defesa do organismo, podem reconhecer alguns órgãos do indivíduo como estranhos. Esta complicação, chamada de doença enxerto contra hospedeiro, é relativamente comum, de intensidade variável e pode ser controlada com medicamentos adequados. No transplante de medula, a rejeição é rara.
Como é o transplante para o paciente?
Depois de se submeter a um tratamento que destrói a própria medula, o paciente recebe a medula sadia como se fosse uma transfusão de sangue. Essa nova medula é rica em células chamadas progenitoras, que, uma vez na corrente sangüínea, circulam e vão se alojar na medula óssea, onde se desenvolvem.

Durante o período em que estas células ainda não são capazes de produzir glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas em quantidade suficiente para manter as taxas dentro da normalidade, o paciente fica mais exposto a episódios infecciosos e hemorragias. Por isso, deve ser mantido internado no hospital, em regime de isolamento. Cuidados com a dieta, limpeza e esforços físicos são necessários. Por um período de 2 a 3 semanas, necessitará ser mantido internado e, apesar de todos os cuidados, os episódios de febre são quase uma regra no paciente transplantado. Após a recuperação da medula, o paciente continua a receber tratamento, só que em regime ambulatorial, sendo necessário, por vezes, o comparecimento diário ao hospital.
Como é o transplante para o doador?
Antes da doação, o doador faz um exame clínico para confirmar o seu bom estado de saúde. Não há exigência quanto à mudança de hábitos de vida, trabalho ou alimentação.

A doação é feita por meio de uma pequena cirurgia, de aproximadamente 90 minutos, em que são realizadas múltiplas punções, com agulhas, nos ossos posteriores da bacia e é aspirada a medula. Retira-se um volume de medula do doador de, no máximo, 10% do seu peso. Esta retirada não causa qualquer comprometimento à saúde. Leia mais informações sobre a doação de medula.
Quando é necessário o transplante?
Em doenças do sangue como a Anemia Aplástica Grave e em alguns tipos de leucemias, como a Leucemia Mielóide Aguda, Leucemia Mielóide Crônica, Leucemia Linfóide Aguda. No Mieloma Múltiplo e Linfomas, o transplante também pode estar indicado.
O que é transplante de medula óssea?
É um tipo de tratamento proposto para algumas doenças malignas que afetam as células do sangue. Ele consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula.

O transplante pode ser autogênico (autólogo), quando a medula ou as células precursoras de medula óssea provêm do próprio indivíduo transplantado (receptor). Ele é dito alogênico, quando a medula ou as células provêm de um outro indivíduo (doador). O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical.--------------------------------------------------------------

 É o Senhor que cham

É o Senhor que chama
Ne
lon de Souza Barbosa / Osmar Coppi

No olhar do ancião abandonado
No rosto do pequeno e oprimido
Na fome do operário sem emprego
Eu te vejo, meu Senhor, tão excluído

É o Senhor que chama
Também me ama
Ele me convida
A doar a própria vida (bis)

Na mulher que gerou e é condenada
No doente que padece sem amor
Na angústia e na miséria deste povo
Nele vejo o teu rosto, ó meu Senhor

Aceito caminhar sempre ao teu lado
Me convidas a tomar uma atitude
É nobre a missão que me confias:
Anunciar a tua vida em plenitude