domingo, 13 de novembro de 2011

DOANDO VIDA

DOANDO VIDA                                                                                                                                       O que é uma  agulhadinha, se comparada com o sofrimento de uma criança, e de toda sua família pois é ponha-se no lugar dessa criança que triste né e saber que voce com um pequeno gesto poderia mudar tudo isto. Pois bem mas breno se foi infelizmente, mas a leucemia não sua vida não levou essa carrasca consigo, e nós estamos aqui ainda podendo fazer a historia ter um fim diferente não é mesmo. Mas que pra isso se concretize voce tem que ajudar ,sabe como doando vida, doando medula óssea , não sabe como é simples procure um hemocentro próximo de sua casa e faça seu cadastro como doador.Ajude a mudar essa historia e faça logo seu cadastro isso é cidadania isso é amor isso é ser cristão isso é ser humano ,depois que voce procurar um hemocentro sinta como sua vida vai mudar voce vai ser mais feliz e fazer muitos felizes!
Veja, passo a passo, como funciona a doação de medula óssea no Brasil:

· É preciso ter entre 18 e 55 anos de idade e boa saúde (ver condições na sessão “Doação de Sangue”);
· É necessário se cadastrar como doador voluntário em um Hemocentro (veja os endereços listados abaixo);
· No cadastramento, os voluntários doam apenas 10 ml de sangue;
· Essa amostra passa por um exame de laboratório, chamado teste de HLA, que determina as características genética do possível doador;
· As informações são colocadas em um cadastro nacional, o REDOME, ou Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea;
· Quando alguém precisa de transplante, os técnicos do Redome fazem a pesquisa de compatibilidade por entre os registros de todos os doadores cadastrados;
· Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer outros exames de compatibilidade genética. Se o perfil coincidir com o do paciente que precisa do transplante, o voluntário decide se realmente quer doar;
· Durante a doação, o doador recebe anestesia geral. Com uma agulha, a medula é aspirada do osso da bacia;
· A quantidade de medula doada é de apenas 10% da medula total. Em 15 dias ela já estará recomposta.

Os interessados em doar devem procurar o Redome ou o Hemocentro mais próximo, nos seguintes endereços:

REGIÃO NORTE
Amazonas
Centro de Hemoterapia e Hematologia do Amazonas - HEMOAM
Av. Constantino Nery , 4397
Chapada - Manaus-AM
CEP: 69.055-002
Telefone: (92) 3655-0100
Pará
Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará - HEMOPA
Trav. Padre Eutiquio, nº 2109
Batista Campos - Belém-PA
CEP: 66.033-000
Telefone: (91) 3242-9100 / 6905
Acre
Centro de Hemoterapia e Hematologia do Acre - HEMOACRE
Av. Getúlio Vargas, nº 2787
Vila Ivonete - Rio Branco-AC
CEP: 69.914-500
Telefone: (68) 3228-1494
Amapá
Centro de Hemoterapia e Hematologia do Amapá - HEMOAP
Av. Raimundo Alvares da Costa, s/nº
Centro - Macapá-AP
CEP: 68.908-170
Telefone: (96) 3212-6139 / 3223-6289
Rondônia
Centro de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia - HEMERON
Av. Circular II, s/nº
Setor Industrial - Porto Velho-RO
CEP: 78.900-970
Telefone: (69) 3216-5489 / 9957-3000
Tocantins
Centro de Hemoterapia e Hematologia de Tocantins – HEMOTO
Quadra 301 Norte
Conj. 02 Lt.1 - Palmas-TO
CEP: 77.030-010
Telefone: (63) 3218-3285
REGIÃO NORDESTE
Bahia
Centro de Hematologia e Hemoterapia da Bahia - HEMOBA
Av. Vasco da Gama, s/nº
Rio Vermelho - Salvador- BA
CEP: 40.240-090
Telefone: (71) 3116-5600 / 3116-5661
Alagoas
Centro de Hematologia e Hemoterapia de Alagoas - HEMOAL
Av. Jorge de Lima, nº 58
Trapiche da Barra - Maceió - AL
CEP: 57.010-382
Telefone: (82) 3315-2106 / 3315-2102
Sergipe
Centro de Hematologia e Hemoterapia de Sergipe - HEMOSE
Av. Trancredo Neves, s/nº
Centro Adm. Gov. Augusto Franco - Aracaju - SE
CEP: 49.080-470
Telefone: (79) 3259-3191
Paraíba
Centro de Hematologia e Hemoterapia da Paraíba - HEMOÍBA
Av. D. Pedro II, 1119
Torre - João Pessoa/PB
CEP: 58.013-420
Telefone: (83) 3218-7610
Maranhão
Centro de Hematologia e Hemoterapia do Maranhão - HEMOMAR
Rua 5 de Janeiro, s/nº
Jordoa - São Luis/MA
CEP: 65.040-450
Telefone: (98) 3216-1100 / 0800-280-6565
Rio Grande do Norte
Centro de Hematologia e Hemoterapia do Rio Grande do Norte - HEMONORTE
Av. Almirante Alexandrino de Alencar, 1800
Tirol - Natal/RN
CEP: 59.015-350
Telefone: (84) 3232-6702 / 3232-6767
Fax: (84) 3232-6703
Piauí
Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí - HEMOPI
Rua 1º de maio, 235 - Centro - Teresina/PI
CEP: 64.001-430
Telefone: (86) 3221-4927 / 3221- 4989
Fax: (86) 221-7600
Pernambuco
Centro de Hematologia de Pernambuco - HEMOPE
Rua Joaquim Nabuco, 171
Graças – Recife/PE
CEP: 52.011-900
Telefone: (81) 3416-4723
Ceará
Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará - HEMOCE
Av. José Bastos, 3.390
Rodolfo Teófilo - Fortaleza/CE
CEP: 60.440-261
Telefone: (85) 3101-2296
REGIÃO SUDESTE
Rio de Janeiro
Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti - HEMORIO
Rua Frei Caneca, 8
Centro – Rio de Janeiro-RJ
CEP: 20.211-030
Telefone: (21) 2509-1290
Instituto Nacional de Câncer - INCA
Praça da Cruz Vermelha, 23 – 2º andar
Centro – Rio de Janeiro-RJ
CEP: 20.230-130
Telefone: (21) 2506-6580
Espírito Santo
Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo - HEMOES
Av. Marechal Campos,1468
Maruípe - Vitória-ES
CEP: 29.040-090
Telefone: (27) 3137-2458 / 3137-2463 / 2438
CECON - Centro Capixaba de Oncologia
Rua Eugênio Neto, n 180 - Praia do Canto - Vitória - ES
CEP: 29055-270
Telefone: (27) 2127-4420 / (27) 2127-4421
site: www.cecon.med.br
email: melissa@cecon.med.br
Diretor do CECON: Dr. Roberto Lima
Hemocentro Regional de São Mateus
Av. Otovarino Duarte Santos, km. 2, s/nº
Parque Washington – São Mateus – ES
CEP.: 29930-000
Telefone: (27) 3773-7226
Mina Gerais
Fundação HEMOMINAS
Alameda Ezequiel Dias, 321
Centro – Belo Horizonte – MG
CEP: 30.130-110
Telefone: (31) 3248-4515 / 3248-4516
Hemocentro Regional de Juiz de Fora
Rua Barão de Cataguases, s/nº
Centro – Juiz de Fora – MG
CEP.: 38015-370
Telefone: (32) 3216-3000
São Paulo
Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
Rua Marquês de Itu, 579
Vila Buarque – São Paulo-SP
CEP: 01221-001
Telefone: (11) 2176-7000 / 0800-167-055
Hemocentro Regional de Ribeirão Preto
Rua Tenente Catão Roxo 2501
Monte Alegre - Ribeirão Preto/SP
CEP: 14.051-140
Telefone: (11) 3963-9300
Hemocentro Regional de Marília
Rua Lourival Freire, 240
Fragata - Marília-SP
CEP: 17.519-050
Telefone: (14) 3402-1868 / 3402-1866
Hemocentro Regional de Campinas
Rua Carlos Chagas, 480
Hemocentro da Unicamp - Campinas-SP
CEP: 13.083-878
Telefone: (19) 3788-8740
Núcleo de Hemoterapia de Franca
Av. Dr. Hélio Palermo, 4181 – Santa Eugênia – Franca – SP
CEP.: 14409-045
Telefone: (16) 3727-3666
Hemonúcleo Hospital Universitário de Taubaté
Av. Granadiero Guimarães, 270 – Taubaté – SP
CEP.: 12020-130
Telefone: (12) 3633-4422 – ramal: 7623 / 7593
Hemocentro São José do Rio Preto
Av. Jamil Feres Kfouri, 80 – Jardim Panorama – São José do Rio Preto – SP
Telefone: (17) 3201-5151 / 3201-5078
REGIÃO SUL
Rio Grande do Sul
Centro de Hemoterapia e Hematologia do Rio Grande do Sul - HEMORGS
Av. Bento Gonçalves nº 3.722
Partenon - Porto Alegre - RS
CEP: 90650-001
Telefone: (51) 3336-6755 / 3336-2843
Hemocentro Regional de Santa Rosa
Rua: Boa Vista, 401,
Centro - Santa Rosa - RS
CEP.: 98900-000
Telefone: (55) 3511-4343
Complexo Hospitalar Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre
Hospital Dom Vicente Scherer
Laboratório de Imunologia de Transplantes
Av. Independência, 155 - 7º andar - Bairro Independência
Porto Alegre - RS
CEP: 90035-074
Telefone: (51) 3214-8670 (informações)/ 3214-8459 (coordenadoria)
Seg a Qui, das 8h às 12h e das 14h às 16h; Sex, somente pela manhã

Santa Catarina
Centro de Hemoterapia e Hematologia de Stª Catarina - HEMOSC
Av. Othon Gama D’eça, 756 Praça D. Pedro I
Centro – Florianópolis – SC
CEP: 88015-240
Telefone: (48) 3251-9711 / 3251-9712 / 3251-9713
HEMOSC Chapecó
Rua São Leopoldo – Quadra 1309
Esplanada – Chepacó – SC
CEP: 89.811-000
Telefone: (49) 3329-0550
HEMOSC Criciúma
Av. centenário, 1700
Santa Bárbara – Criciúma – SC
Cep. 88.804-001
Telefone: (48) 3433-6611
HEMOSC Joaçaba
Avenida XV de Novembro, 49
Centro – Joaçaba – SC
Cep. 89.600-000
Telefone: (49) 3522-2811
HEMOSC Joinville
Av. Getúlio Vargas, 198 - anexo ao Hospital Municipal São José
Joinville – SC
Cep.: 89.202-000
Telefone: (47) 3433-1378
HEMOSC Lages
Rua Felipe Schmidt, 33
Centro – Lages – SC
Cep. 88501-310
Telelefone: (49) 3222-3922
Posto de Coleta de Tubarão
Rua Rui Barbosa, 339 – anexo a Gerência de Saúde
Fone: (48) 3621-2405
Paraná
Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná - HEMEPAR
Travessa João Prosdócimo, 145
Alto da Quinze - Curitiba-PR
CEP: 80060-220
Telefone: (41) 3281-4000 / 4051
Hemocentro Regional de Cascavel
Rua Avaetés, 370
Santo Onofre – Cascavel – PR
CEP.: 85806-380
Telefone: (45) 3226-4549
REGIÃO CENTRO-OESTE
Distrito Federal
Fundação Hemocentro de Brasília
Hospital Base - SMHN Quadra 101 - Bloco A - Mezanino
Brasília – DF
CEP: 70.335-900
Telefone: (61) 3325-5055
Mato Grosso
HEMOMAT Centro de Hemoterapia e Hematologia de Mato Grosso
Rua 13 de junho, nº 1055
Centro - Cuiabá – MT
CEP: 78.005-100
Telefone: (65) 3321-4578
Mato Grosso do Sul
HEMOSUL Centro de Hemoterapia e Hematologia do Mato Grosso do Sul
Av. Fernando Correia da Costa, nº 1304
Centro – Campo Grande – MS
CEP: 79.004-310
Telefone: (67) 3312-1500 / 3312-1502
Goiás
Centro de Hemoterapia e Hematologia de Goiás - HEMOG
Av. Anhanguera, 5195 - Setor Coimbra
Goiânia - GO
CEP: 74.535-010
Telefone: (62) 3291-5020 / 3291-5320 / 3233-5803

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

curada de leucemia                                                               A missionária Denilda Ferraresso, desenganada pelos médicos, nunca perdeu a fé em Deus, e o milagre aconteceu
Chamada pelo Senhor Deus para uma grande obra aos 13 anos, a missionária Denilda dos Santos Amaral Ferraresso, hoje com 44 anos, viveu momentos que, para muitos, seria o fim de sua trajetória. Em 1994, sozinha num hospital para fazer alguns exames, ela recebeu a notícia de que estava com leucemia. Começava aí uma luta pela vida. Depois de muitas internações e períodos na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), os médicos a desenganaram, pois não havia na família um doador compatível para o transplante de medula. Mas a fé de Denilda era muito maior do que a doença e ela encontrou um primo para ser seu doador. Um caso inédito na Medicina. “Quanto mais via minhas forças se acabando, mas lutava, pois confiava no Senhor”. Hoje, totalmente recuperada, ela, que mora na Freguesia do Ó é membro da Assembleia de Deus Ministério Madureira em Mogi das Cruzes (SP)

A volta por cima de 

Para compensar a ausência dos palcos, Leilah acabou de comprar um karaokêLeilah Moreno

Ex-caloura do Raul Gil, brilha em ‘Aquele Beijo’ após driblar a grana curta e vencer uma leucemiaJUSSARA SOARES
jussara.soares@diariosp.com.br
A vida de Leilah Morena – a Grace Kelly de “Aquele Beijo”, da Rede Globo – poderia servir de enredo para qualquer mocinha de novela. Cantora desde os cinco anos, ela saiu do interior com R$ 30 no bolso  para ser caloura do “Programa Raul Gil”.  Driblou a falta de grana, estudou teatro e, há dois anos, enfrentou em segredo uma leucemia. Hoje, a atriz curte o seu “final feliz”  interpretando uma vilã na trama das 19h, de Miguel Falabella.
“Não estou me cabendo de felicidade. Tenho certeza que as coisas estão acontecendo porque eu vou atrás, eu não sossego”, diz Leilah, de 28 anos.
Em 2001, ela deixou São José dos Campos, a 94 quilômetros da capital, para cantar na TV. Passou a primeira noite no Terminal Rodoviária do Tietê. “Fiquei cantando e contando minha história para cinco pessoas. Espero que elas se lembrem.” A então caloura morou dois meses  na casa de uma produtora do “Programa Raul Gil”, no qual ficou por nove meses.

Mas queria trabalhar na Globo e, em 2004, foi selecionada para cantar no “Altas Horas”. Neste tempo, começou a estudar  teatro para fazer musicais.
Graças a isso, Leilah integrou o elenco do filme “Antônia”. A história de cantoras da periferia de São Paulo virou  série na Globo.  No teatro, a estreia foi com o musical  “Rock Show”, em 2008. No ano seguinte, foi selecionada para o elenco de “Hairspray”, de Miguel Falabella. Mas a uma semana da estreia teve de abandonar o musical ao descobrir a leucemia.
“Sabia que ia me recuperar rapidamente. Não queria que começassem a me tratar como uma pessoa frágil, com dó.”
Recuperada, a cantora e atriz agora se concentra só na novela. Trocou São Paulo pelo Rio, deixou o “Altas Horas” e os shows, e interrompeu a gravação de seu quarto CD. “Cantar para mim é orgânico. Eu preciso e é fácil. Mas se eu não atuar, é desistir de algo que eu posso fazer”, diz.Para compensar a ausência dos palcos, Leilah acabou de comprar um karaokê. “Estava com abstinência.”
        

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Reynaldo Gianecchini


            Reynaldo Gianecchini continuava internado no Hospital Sírio-Libanês, na Zona Sul de São Paulo, na manhã desta sexta-feira (21). Ele realiza um tratamento contra um câncer no sistema linfático. Até as 13h, a assessoria de imprensa da instituição não havia informado por quanto tempo ele deve permanecer na unidade. Gianecchini está no hospital desde quinta-feira (20), quando iniciou mais uma sessão de quimioterapia.

Gianecchini foi diagnosticado com linfoma não Hodgkin de células T - tipo mais raro da doença que afeta o sistema de defesa do organismo.Nesta segunda-feira (17), Reynaldo Cisoto Gianecchini, pai do ator, morreu em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Ele também fazia tratamento contra um câncer e estava internado no Hospital São Lucas. Reynaldo Cisoto Gianecchini tinha 72 anos e era professor.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

É Preciso Acreditar...


É Preciso Acreditar...

Muitas vezes na vida, desacreditamos na força do amor. Há sonhos que se projetam em cima de algo que é maior do que tudo, que prevalece todo o desejo do inalcansável. Vemos uma linda história de amor em um desses belos filmes americanos, que nos faz viajar, pensar em ir além de nós mesmos. Mas a cada dia que passa, por situações diversas, deixamos de acreditar que o impossível possa se realizar.
Perder as esperanças não faz com que seu sonho deixe de existir, mas nos faz crer que um dia possa se tornar realidade. A magia do amor existe, nos resta apenas acreditar, porque um sonho jamais será irreal....                           ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Pesquisa com pacientes de linfoma aponta que 86% desconheciam a doença antes do diagnóstico Pesquisa com pacientes de linfoma aponta que 86% desconheciam a doença antes do diagnóstico

Estudo mostrou também que o linfoma não-Hodgkin, tipo de câncer da presidente do Brasil, Dilma Roussef, e do ator Reynaldo Gianecchini , tem maior incidência: cerca de 62%

A partir de uma pesquisa realizada pela ABRALE (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia), em 2010, com 1.455 portadores de linfoma, foi constatado que cerca de 70% destes pacientes demoraram mais de três meses para iniciar o tratamento.

O estudo aponta também falta de informação sobre a doença. Dos entrevistados, 86% nunca tinham ouvido falar do linfoma antes do diagnóstico.

Dividido em dois subtipos, linfoma de Hodgkin (maior incidência em adultos jovens de 25 a 30 anos) e linfoma não-Hodgkin (mais comum em crianças), seu principal sintoma é o inchaço indolor dos linfonodos (conhecido popularmente como íngua) no pescoço, nas axilas ou na virilha. Outros sinais também comuns ao linfoma são febre, suor (geralmente à noite), cansaço, dor abdominal, perda de peso, pele áspera e coceira.

O tratamento de ambos é baseado em quimioterapia, radioterapia e medicamentos chamados de anti-corpos monoclonais. O transplante de medula óssea só é indicado quando o paciente não responde bem ao tratamento ou se já tem um doador compatível.

Com o objetivo de alertar a todos sobre a importância do diagnóstico precoce, sintomas e tratamento, a ABRALE, em parceria com a IK Ideas, realiza pelo segundo ano consecutivo a campanha “Movimento contra o linfoma. Se toca. Quanto antes você descobrir, melhor”.

A importância do autoexame, por meio do toque, continua sendo o centro da campanha, já que os nódulos podem ser sentidos com as mãos e, dependendo do estádio da doença, serem vistos a olho nu.

Para obter mais informações sobre o linfoma, acesse www.abrale.org.br ou ligue para 0800 773 9973.

O MEDULA – Associação Brasileira de Registros de Células-tronco José Roberto Moraes – é um centro de captação de doadores de medula óssea e células-tronco, não-governamental, sem fins lucrativos. O MEDULA conta com o apoio do Ministério da Saúde do Governo Federal e visa ampliar o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME).

A ABRALE é parceira do MEDULA nesse projeto.
Visite o site www.medula.org.br

O MEDULA captará doadores voluntários em potencial, cadastrará seus dados e compartilhará com o REDOME. Os doadores serão chamados quando forem compatíveis com um paciente que precise do transplante.

Missão

Aumentar as chances de cura e vida para pacientes com doenças hematológicas por meio do cadastramento de doadores voluntários de medula óssea e células-tronco.

O MEDULA vai:

 Realizar campanhas de coletas móveis em empresas e centros comunitários;
 Aumentar o número de doadores voluntários de medula óssea no Brasil, ampliando a capacidade de captação, registro e busca;
 Ampliar a diversidade de genótipos registrados (o genótipo determina a compatibilidade da medula óssea do doador com a do paciente);
 Minimizar a necessidade de busca internacional por doadores;
Transplante de Medula Óssea (transplante de células tronco hematopoéticas)
Revisão: Comitê Científico ABRALE. Coordenação: Dr. Cámino Antônio de Souza
O transplante de medula óssea (TMO) é modalidade terapêutica utilizada no tratamento de inúmeras das doenças hematológicas, benignas ou malignas; hereditárias ou adquiridas.

O fundamento lógico para o transplante de células progenitoras está baseado no fato de que todas as células maduras que circulam no sangue: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas provém de uma única célula, contida na medula óssea, denominada célula progenitora ou “stem cell”, e atualmente o termo mais amplamente aceito é células progenitoras hematopoéticas (TCPH).

Assim, o termo transplante de medula de óssea denominado TMO, vêm sendo modificado por um termo mais específico: transplante de células progenitoras hematopoéticas: TCPH, pois tal denominação reflete melhor o tipo de procedimento realizado e o tipo de célula que o paciente irá receber para reconstituir sua medula óssea.

A realização do transplante consiste na retirada de células progenitoras hematopoéticas. Tais células estão localizadas em adultos principalmente nos ossos chatos como a bacia, esterno, costela e vértebras. O procedimento consiste de múltiplas aspirações com de agulhas especiais. Pode-se obter as células progenitoras periféricas mobilizadas com fator de crescimento (G-CSF), que vão circular na corrente sangüínea sendo coletadas através de máquinas denominadas leucaférese.

As células progenitoras infundidas na corrente sangüínea se implantam na medula óssea iniciando a reconstituição hematopoética do paciente, após regime de condicionamento.

O condicionamento é o uso de altas doses de quimioterapia associados ou não à radioterapia corporal para que o paciente seja tratado de sua doença hematológica. Com a infusão de células progenitoras suficientes do paciente (denominado transplante autólogo) ou de um doador próximo e compatível (denominado transplante alogênico), a função da medula e a produção das células do sangue são restauradas de maneira suficiente a permitir a recuperação de um tratamento intensivo.

A indicação para transplante depende do tipo, o estádio da doença e da idade do paciente. O paciente deverá estar, preferencialmente em remissão (isto é com doença controlada). Não são todos os pacientes portadores de leucemia ou linfoma que têm indicação para realização de transplante. Os critérios para a realização do transplante estão estabelecidos em protocolos aprovados pelos Comitês de Ética.

Para se obter células progenitoras do sangue periférico, em número apropriado para o transplante, utiliza-se um equipamento chamado máquina de leucaférese. O sangue é separado e as células progenitoras são separadas de acordo com o seu peso, e armazenadas em um compartimento especial. As células progenitoras são infundidas no paciente, após o regime de condicionamento próprio para o transplante.

Duas perguntas centrais devem ser respondidas quando se estiver considerando um transplante para um paciente portador de leucemia ou linfoma que esteja em remissão:
1 - Um transplante de células progenitoras será mais apropriado para a cura da doença do que outras formas de terapia?
2 - Se houver indicação de um transplante alogênico, há um doador compatível e disponível de células progenitoras?

Há três formas de transplante:

1 - Alogênico: as células progenitoras provém de um doador previamente selecionado por testes de compatibilidade, principalmente o HLA (antígeno de hispocompatibilidade leucocitária) normalmente identificado entre os familiares ou em bancos de medula óssea. Os bancos de medula óssea podem ter cadastrados doadores adultos ou bancos de cordão umbilical.

2 - Autólogo: as células progenitoras provém do próprio paciente.

3 - Singênico: as células progenitoras provém de gêmeos idênticos (univitelinos).

Perguntas e Respostas
O que é transplante de medula óssea? 
É um tipo de tratamento proposto para algumas doenças benignas ou malignas que afetam as células do sangue. Ele consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula.
O transplante pode ser autólogo, quando as células precursoras de medula óssea provêm do próprio indivíduo transplantado (receptor). Ele é dito alogênico, quando a medula ou as células provêm de um outro indivíduo (doador). O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical.

Quando é necessário o transplante? 
Em doenças do sangue como a Anemia Aplásica Severa e em alguns tipos de leucemias, dependendo do subtipo, idade, e resposta a quimioterapia inicial. No Mieloma Múltiplo e Linfomas, o transplante também pode estar indicado.

Como é o transplante para o doador? 
Antes da doação, o doador faz um exame clínico para confirmar o seu bom estado de saúde. Não há exigência quanto à mudança de hábitos de vida, trabalho ou alimentação. A doação de medula óssea classicamente é feita por meio de um procedimento, de aproximadamente 90 minutos, em que são realizadas múltiplas punções com agulhas, nos ossos posteriores da bacia sendo retirado o produto através de aspiração. Retira-se um volume de medula do doador de, no máximo, 10% do seu peso, de 10 a 15 ml/kg de peso do receptor. Esta retirada não causa qualquer comprometimento à saúde do doador.
A retirada das células progenitoras pode ser realizada também através de leucaférese, conforme explicado no parágrafo acima.

Como é o transplante para o paciente?

Depois de se submeter a um tratamento que reduz drasticamente a produção normal de sangue, o paciente recebe as células progenitoras transfundidas para a corrente sangüínea.
As células progenitoras, uma vez na corrente sangüínea, circulam e vão se alojar na medula óssea e voltam a se proliferar.
Durante o período em que estas células ainda não são capazes de produzir glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas em quantidade suficiente para manter as taxas dentro da normalidade, o paciente fica mais exposto a episódios infecciosos e ou hemorragias. Por esta razão, deve ser mantido preferencialmente internado e em regime de isolamento. Cuidados com a dieta e higiene são necessários. Apesar dos cuidados as infecções são quase sempre presentes no paciente transplantado. Após a recuperação da medula, o paciente continua a receber tratamento, em regime ambulatorial, sendo necessário, por vezes, o comparecimento diário ao hospital.

Quais os riscos para o paciente?

A boa evolução durante o transplante depende de vários fatores: o estádio da doença diagnóstico precoce), o estado geral do paciente, boas condições nutricionais e clínicas.
Os principais riscos logo após o transplante, estão relacionados às infecções e às drogas quimioterápicas utilizados no condicionamento pré-transplante. Nos transplantes alogênicos, com a recuperação da medula, as novas células crescem com uma nova "memória" e, por serem células da defesa do organismo, podem reconhecer órgãos e tecidos do indivíduo como estranhos. Esta complicação, chamada de doença do enxerto contra hospedeiro, é relativamente comum, de intensidade variável e pode ser controlada, na maioria dos casos com medicamentos adequados

Quais os riscos para o doador?

No transplante convencional onde há aspiração da medula óssea, é um procedimento cirúrgico que necessita de anestesia geral, sendo retirada do doador a quantidade de células progenitoras da medula óssea em um volume necessário ao paciente: 10 a 15 ml/kg. Esse procedimento tem duração de aproximadamente 90 minutos e consiste de punções na região pélvica posterior para aspiração da medula. Dentro de duas semanas, a medula óssea do doador estará inteiramente recuperada. Uma avaliação pré-operatória detalhada avalia as condições clínicas e cardiovasculares do doador visando orientar a equipe anestésica envolvida no procedimento operatório.
Na coleta de célula progenitora do sangue periférico, os riscos estão associados à utilização de fator de crescimento (G-CSF) e ao procedimento aferético. Em relação ao uso de G-CSF pode haver dor óssea, febre baixa e em casos raros aumento do fígado e baço. Em relação ao procedimento aferético deve haver controle rigoroso clínico e metabólico durante o procedimento, seguido durante todo o tempo pelo médico.

O que é compatibilidade?

Para que se realize um transplante de medula alôgenico é necessário que haja compatibilidade entre doador e receptor. Esta compatibilidade é determinada por um conjunto de genes localizados no cromossomo 6. Esta análise é realizada em testes laboratoriais específicos, a partir de amostras de sangue do doador e receptor, chamados de exames de histocompatibilidade.
A probabilidade de um indivíduo encontrar um doador ideal entre irmãos (mesmo pai e mesma mãe) é de 25%. A probabilidade entre o paciente e o pai ou a mãe é inferior a 5%.
Devido a grande miscigenação de raça no Brasil, a probabilidade do encontro de um doador em bancos de medula estima-se que seja 1/300.000 em doadores brasileiros, e esse número é muito inferior nos bancos de medula óssea internacionais.

Essa figura mostra o cromossoma 6, suas regiões onde se faz a verificação de compatibilidade.

O que fazer quando não há um doador compatível?

Quando não há um doador aparentado (um irmão ou geralmente um dos pais), a solução é procurar um doador compatível entre os grupos étnicos (brancos, negros amarelos etc) semelhantes. Embora, no caso do Brasil, a mistura de raças dificulte a localização de doadores ou registros internacionais, é possível encontrá-los em outros países. Desta forma surgiram os primeiros Bancos de Doadores de Medula, em que voluntários de todo o mundo colhem sangue,fazem o teste de compatibilidade e são cadastrados no banco de medula. Quando encontrados os doadores são consultados e se estiverem aptos e de acordo, colhem as células progenitoras, essas células são remetidas ao centro cadastrado que fará o transplante do paciente. Hoje, já existem mais de 5 milhões de doadores. O Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) coordena a pesquisa de doadores nos bancos brasileiros e estrangeiros. O centro que trata o paciente, o inscreve o seu paciente no REREME, e a partir daí a busca se dá periodicamente até o encontro de doador compatível. 


Passos para a doação de medula óssea



Sangue do Cordão Umbilical e Placentário - SCUP

O Ministério da Saúde lançou no final de setembro de 2004 uma rede pública de bancos de armazenamento de sangue de cordão umbilical e placentário, a BrasilCord, para o atendimento de pacientes que necessitam de células tronco e que aguardam transplantes de medula óssea.
Atualmente, o Brasil soma 2.500 indicações anuais para transplante de medula óssea, das quais 1.500 não encontram um doador com laços de parentesco e compatibilidade genética.
A ABRALE contribuirá com o projeto esclarecendo a população e médicos obstetras sobre a importância da doação.
Abaixo, algumas respostas para as dúvidas mais freqüentes sobre a doação do sangue do cordão umbilical:

O que é o sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP)? 

Devido às dificuldades de se encontrar doadores de medula óssea, busca-se fontes alternativas de células progenitoras. Pesquisas demonstraram que, durante a gestação,
O sangue de cordão umbilical é uma fonte rica de células progenitoras. Após o parto, o sangue que permanece no cordão umbilical e na placenta, contendo células progenitoras é geralmente descartado. A partir dessa descoberta, as células progenitoras obtidas do sangue de cordão umbilical vêm sendo utilizadas em modelos terapêuticos onde é indicado o transplante de medula óssea.

Qual a principal utilização do sangue de cordão umbilical?

O uso terapêutico comprovado é a reconstituição de células do sangue, substituindo a medula óssea nos pacientes que não têm doador.

Como é feita a coleta de sangue de cordão umbilical? 

A doação do sangue do cordão umbilical não começa na coleta. Ela passa por várias etapas:

1 - Triagem: as mães dispostas a doar passam por uma triagem desde o pré-natal. São excluídas aquelas que apresentarem doenças genéticas e histórico de neoplasia, entre outros, e aquelas que tenham deixado de realizar pelo menos duas consultas no pré-natal.

2 - Coleta: passada a triagem, o sangue do cordão é coletado tanto em partos naturais quanto em cesáreas. A coleta é acompanhada por três formulários: um relatório do histórico clínico materno e familiar, um histórico do parto do recém-nascido e um termo de consentimento livre e esclarecido, que regulariza a doação do material. Também é retirada uma amostra de sangue materno para a triagem sorológica de doenças como hepatites e Aids.

3 - Análise: o material coletado é acondicionado sob refrigeração. Depois, passar por uma contagem do número de células e de volume. Se esses números forem baixos, a unidade coletada é desprezada. Caso apresente um número adequado de células tronco, a unidade é processada e armazenada em local próprio.

4 - Consulta com a mãe e o bebê: há uma consulta com a mãe, de dois a seis meses após o nascimento, para novos exames de sangue e observação do estado geral do bebê. Caso tenha ocorrido alguma anormalidade, a unidade de células tronco é descartada. Só após esses exames a unidade tem sua tipagem realizada e disponibilizada no registro de doadores.

Quais são os procedimentos necessários para a doação? 

Podem doar mães com menos de 36 anos, cujo bebê venha a nascer com idade gestacional maior de 35 semanas e peso maior que 2 kg. Algumas exigências devem ser cumpridas antes da coleta, similares às requeridas para doação de sangue. Antes do parto, a mãe deverá passar por uma triagem clínica (entrevista). Segundo a legislação brasileira, entre 60 e 180 dias após o parto, a mãe deverá retornar ao banco de sangue para uma nova entrevista e coleta de sangue para a realização dos testes laboratoriais.

O que garante a qualidade do material armazenado?

O sangue do cordão umbilical passa por vários testes e é armazenado em locais específicos até a liberação final, após o retorno da mãe para a coleta de nova amostra de sangue.

Que paciente pode ser tratado com esse tipo de célula tronco?

O número de células tronco que vem do cordão e da placenta é geralmente insuficiente para transplantar pessoas adultas. Portanto, crianças e adultos de tamanho pequeno ou médio (até 50 kg) podem receber as células progenitoras provenientes de cordão umbilical. Para adultos, uma bolsa de sangue não basta. Se houver mais de uma compatível e número de células suficiente, é possível realizar o transplante dessas células progenitoras em adultos.

Por quanto tempo as células tronco do sangue do cordão umbilical podem ficar armazenadas? 

O processo de armazenamento de células tronco se faz em nitrogênio líquido, sendo esse processo denominado criogênese.
Até o momento, a mais antiga amostra de células tronco de sangue do cordão descongelada tinha 15 anos e estava intacta. Outros tipos de células humanas preservadas com sucesso por criogênese mantêm-se viáveis por mais de 55 anos, inclusive células tronco. Por isso, em tese, quando processadas corretamente, as células progenitoras podem ficar preservadas por décadas.

Pode-se doar o sangue do cordão umbilical de um bebê para o BrasilCord para uso exclusivo na mesma criança, caso ela precise no futuro? 

O BrasilCord foi criado para ser um banco público, sendo assim todo paciente que precisar, se houver compatibilidade, poderá usar o material doado. A probabilidade de uma pessoa precisa das próprias células durante seus primeiros 20 anos - período em que se admite que as células congeladas se mantenham viáveis - é de apenas 1 em 20 mil, pois uma de suas principais utilizações é no tratamento da leucemia.
Nesses casos, o transplante de sangue de cordão do próprio indivíduo é contra-indicado, já que o transplante alogênico (de terceiros) apresenta melhores resultados. Outra limitação é a quantidade de células obtidas de um único cordão pode servir para o tratamento de pacientes com, no máximo, 60 kg. Por meio dos bancos públicos, é possível combinar cordões geneticamente compatíveis e tratar pacientes de maior peso.

Quanto custa a coleta e o armazenamento do sangue do cordão?

A coleta e armazenamento de cada unidade custa em torno de U$ 3.000 para o SUS. Já a importação de unidades de sangue de cordão umbilical vindas de centros internacionais fica em US$ 32 mil.

Existem bancos semelhantes no exterior? 

No exterior existem mais de cem bancos, com mais de 130 mil unidades de cordão congeladas.

Por que doar o sangue do cordão umbilical?

Ao doar o sangue do cordão umbilical, você ajuda a salvar a vida das pessoas que ano a ano precisam de um transplante de medula e não encontram doador compatível.
Faça sua doação de medula óssea num hemocentro mais próximo de sua casa!

sábado, 15 de outubro de 2011

Desafios

Desafios

Viver é enfrentar desafios.
Quem nunca enfrentou desafios, apenas passou pela vida, não viveu.
Sim, todo mundo quer uma vida tranquila e estável, mas não se consegue isso sem luta, esforço e muita coragem.
E ninguém quer uma vida medíocre, sem sal nem açúcar. Definitivamente, isso não é coisa que engradece a alma. Mas se quiseres seguir adiante com glória, tenha ciência de que às vezes é necessário mudar a estratégia do jogo radicalmente.
Você poderá perder muitas peças e muitas batalhas no caminho. E não importa o quanto você sofra, o quanto você apanhe. Você precisa reunir suas forças e seguir em frente.
Mesmo que tudo pareça perdido, não esqueça: na vida, assim como num jogo de Xadrez, enquanto você estiver de pé e lutando, nada estará perdido. Basta que você mantenha o Espírito e siga em frente.--------------------
Outros órgãos do corpo que integram o sistema linfático

Amídalas
Baço
Medula óssea (a porção interna macia dos ossos)
Intestinos 
Pele



O que é Linfoma?

Linfomas são cânceres que se iniciam a partir da transformação de um linfócito no sistema linfático. O prefixo “linfo” indica sua origem a partir da transformação de um linfócito, e o sufixo “oma” é derivado da palavra grega que significa “tumor”. Os linfomas o são resultado de um dano ao DNA de uma célula precursora de um linfócito, isto é, uma célula que irá se transformar em linfócito. Esse dano ao DNA ocorre após o nascimento e representa, portanto, uma doença adquirida e não hereditária. Essa alteração ou mutação do DNA do linfócito gera uma transformação maligna: resulta no crescimento descontrolado e excessivo dos linfócitos, que se multiplicam sem controle. O acúmulo dessas células resulta em massas tumorais inicialmente nos linfonodos (gânglios linfáticos), mas com a evolução da doença pode acometer outras regiões do corpo.

Os linfomas geralmente têm início nos linfonodos (gânglios linfáticos). Por essa razão o linfoma pode se desenvolver em qualquer dos linfonodos contidos e distribuídos nas diversas regiões do corpo: periféricos ou profundos (no tórax e abdome). Em alguns casos, os linfomas podem envolver a medula óssea, bem como outros órgãos tais como sistema nervoso central, testículos, pele, entre outros.

Causas e fatores de risco

A incidência anual de linfomas praticamente dobrou nos últimos 35 anos. Não se sabe ao certo quais são as razões para esse aumento. Verifica-se um aumento aparente de incidência do linfoma em comunidades predominantemente agrícolas. Estudos associam componentes específicos de herbicidas e pesticidas à ocorrência do linfoma, porém, em termos quantitativos, a contribuição de tais agentes para o aumento da freqüência do mesmo ainda não foi definida.

Indivíduos infectados pelos vírus HTLV ou pelo vírus HIV apresentam maior risco de desenvolver linfoma. Há casos ocasionais de manifestações concentradas em uma família, similarmente ao que se verifica em outros tipos de câncer. Verifica-se um aumento na incidência de linfoma em irmãos de pacientes que apresentam a doença. Entretanto, a imensa maioria dos casos da doença ocorre em indivíduos sem fatores de risco identificáveis e a maioria das pessoas com supostos fatores de risco nunca contraem a doença.

A incidência do linfoma de Hodgkin atinge um pico de 5 a 6 casos/100.000 indivíduos em torno de 20 anos de idade. Essa taxa cai para menos da metade na meia idade e volta a aumentar em freqüência em indivíduos mais idosos. Esse padrão difere entre grupos étnicos. O linfoma de Hodgkin ocorre mais freqüentemente em indivíduos mais jovens (de 10 a 40 anos) de descendência européia, do que naqueles de descendência africana, asiática ou hispânica.

A incidência do linfoma não-Hodgkin aumenta progressivamente com a idade. Em torno de 4 casos/100.000 indivíduos ocorrem aos 20 anos de idade. A taxa de incidência aumenta 10 vezes, passando para 40 casos/100.000 indivíduos com 60 anos e mais de 20 vezes, chegando a 80 casos/100.000 indivíduos após os 75 anos de idade.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
 

-O Movimento contra o Linfoma (um tipo de câncer do sangue que tem grande incidência em crianças e jovens)começa com você. Faça o auto-exame periodicamente, levando a mão ao pescoço, axilas e virilha (se você sentir seus gânglios inchados, procure um médico ou a ABRALE - 0800 773 99 73). Passe estas informações adiante e divulgue esta ação para o máximo de pessoas que puder. Com uma atitude simples, podemos salvar milhares de vidas.

Website:

 http://www.abrale.org.br/

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 Brazil                                                 Não se esqueça de procurar um hemocentro mais próximo de sua casa e cadastre-se para Doar medula óssea !

terça-feira, 11 de outubro de 2011

VITALLE DIA DA CRIANÇA

 Um dia uma criança chegou diante de um pensador e perguntou-lhe:”Que tamanho tem o universo?”Acariciando a cabeça da criança,ele olhou para o infinito e respondeu:”O universo tem o tamanho do seu mundo.”Perturbada,ela novamente indagou:”Que tamanho tem meu mundo?”O pensador respondeu:”Tem o tamanho dos seus sonhos.”Se seus sonhos são pequenos,sua visão será pequena,suas metas serão limitadas,seus alvos serão diminutos,sua estrada será estreita,sua capacidade de suportar as tormentas será frágil.Os sonhos regam a existência com sentido.Se seus sonhos são frágeis,sua comida não terá sabor,suas primaveras não terão flores,suas manhãs não terão orvalho,sua emoção não terá romances.A presença dos sonhos transforma os miseráveis em reis,faz dos idosos,jovens,e a ausência deles transforma milionários em mendigos faz dos jovens idosos.Os sonhos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser autor da sua história,fazem os tímidos terem golpes de ousadia e os derrotados serem construtores de oportunidades.Sonhe!"

PertencerTODO DIA É DIA DA CRIANÇA


Um amigo meu, médico, assegurou-me que desde o berço a criança sente o ambiente, a criança quer: nela o ser humano, no berço mesmo, já começou.
Tenho certeza de que no berço a minha primeira vontade foi a de pertencer. Por motivos que aqui não importam, eu de algum modo devia estar sentindo que não pertencia a nada e a ninguém. Nasci de graça.
Se no berço experimentei esta fome humana, ela continua a me acompanhar pela vida afora, como se fosse um destino. A ponto de meu coração se contrair de inveja e desejo quando vejo uma freira: ela pertence a Deus.
Exatamente porque é tão forte em mim a fome de me dar a algo ou a alguém, é que me tornei bastante arisca: tenho medo de revelar de quanto preciso e de como sou pobre. Sou, sim. Muito pobre. Só tenho um corpo e uma alma. E preciso de mais do que isso.
Com o tempo, sobretudo os últimos anos, perdi o jeito de ser gente. Não sei mais como se é. E uma espécie toda nova de "solidão de não pertencer" começou a me invadir como heras num muro.
Se meu desejo mais antigo é o de pertencer, por que então nunca fiz parte de clubes ou de associações? Porque não é isso que eu chamo de pertencer. O que eu queria, e não posso, é por exemplo que tudo o que me viesse de bom de dentro de mim eu pudesse dar àquilo que eu pertenço. Mesmo minhas alegrias, como são solitárias às vezes. E uma alegria solitária pode se tornar patética. É como ficar com um presente todo embrulhado em papel enfeitado de presente nas mãos - e não ter a quem dizer: tome, é seu, abra-o! Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de tragédia, raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos.
Pertencer não vem apenas de ser fraca e precisar unir-se a algo ou a alguém mais forte. Muitas vezes a vontade intensa de pertencer vem em mim de minha própria força - eu quero pertencer para que minha força não seja inútil e fortifique uma pessoa ou uma coisa.
Quase consigo me visualizar no berço, quase consigo reproduzir em mim a vaga e no entanto premente sensação de precisar pertencer. Por motivos que nem minha mãe nem meu pai podiam controlar, eu nasci e fiquei apenas: nascida.
No entanto fui preparada para ser dada à luz de um modo tão bonito. Minha mãe já estava doente, e, por uma superstição bastante espalhada, acreditava-se que ter um filho curava uma mulher de uma doença. Então fui deliberadamente criada: com amor e esperança. Só que não curei minha mãe. E sinto até hoje essa carga de culpa: fizeram-me para uma missão determinada e eu falhei. Como se contassem comigo nas trincheiras de uma guerra e eu tivesse desertado. Sei que meus pais me perdoaram por eu ter nascido em vão e tê-los traído na grande esperança.
Mas eu, eu não me perdôo. Quereria que simplesmente se tivesse feito um milagre: eu nascer e curar minha mãe. Então, sim: eu teria pertencido a meu pai e a minha mãe. Eu nem podia confiar a alguém essa espécie de solidão de não pertencer porque, como desertor, eu tinha o segredo da fuga que por vergonha não podia ser conhecido.
A vida me fez de vez em quando pertencer, como se fosse para me dar a medida do que eu perco não pertencendo. E então eu soube: pertencer é viver. Experimentei-o com a sede de quem está no deserto e bebe sôfrego os últimos goles de água de um cantil. E depois a sede volta e é no deserto mesmo que caminho!
Clarice Lispector------------------------------------------------------------------------------------------------------

Cadastre-se

Para se tornar um doador é preciso:

  • Ter entre 18 e 54 anos e estar em bom estado de saúde; 

  • Comparecer a um hemocentro de sua região e cadastrar-se no REDOME;

  • Colher uma pequena amostra de sangue;

  • Se houver algum paciente compatível, você será convocado para fazer novos exames.

ImportanteUm doador de medula óssea deve manter seu cadastro sempre atualizado. Preencha este formulário.

Transplante no Brasil

O REDOME (Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea) é o terceiro maior banco de medula óssea do mundo, com mais de 2 milhões de cadastrados.

No entanto...

  • No Brasil, é mais difícil encontrar um doador compatível devido à grande miscigenação

  • Por ano, 2,5 mil pessoas são indicadas para realizar o transplante de medula óssea

  • A chance de encontrar uma medula compatível pode chegar a 1 em 100 MIL

Quando o paciente acha um doador compatível no banco, ainda tem que enfrentar a barreira de não conseguir encontrá-lo, devido à não atualização dos dados junto ao REDOME.

Por isso, se você está cadastrado e mudou de telefone ou endereço, acesse 

http://www1.inca.gov.br/doador e preencha o formulário do INCA com as alterações.

Campanhas de Conscientização

A informação é fundamental para garantir o diagnóstico precoce e um tratamento adequado. Acreditando nisso, a ABRALE desenvolve campanhas para informar e conscientizar toda a população sobre os sinais e sintomas das doenças onco-hematológicas, além de incentivar a doação de sangue e de medula óssea.
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    A ENFERMAGEM E AS CRIANÇAS
    Cabe à equipe de atendimento desses pacientes especiais estabelecer um vínculo de confiança entre a própria equipe, a criança e a família
    Por Rita Tiziana Polastrini, membro do Comitê Científico da ABRALE (Ed. 14 da Revista da ABRALE)
    ABRALE 
    O câncer infantil é uma doença caracterizada por crescimento de células anormais de maneira descontrolada, podendo com isso atingir algum órgão ou tecido e estender-se para ou
    tras áreas.
    Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se que ocorram mais de 9 mil novos casos da doença por ano no Brasil. O câncer é considerado a terceira maior causa de morte entre crianças e jovens de 1 a 19 anos, não se levando em consideração as mortes por doenças agudas, acidentes e violência.
    O diagnóstico de uma doença crônica em qualquer fase da vida leva à desestabilização do indivíduo. Quando uma criança é acometida de uma doença grave e ameaçadora à vida, o abalo parece ser ainda maior não só para ela, mas também para a família, que é devastada por sentimentos de dor, medo e ansiedade.
    A doença abrange aspectos físicos, psicológicos e sociais. Em muitos casos, a família necessita mais de ajuda do que a própria criança para aceitar e enfrentar o longo e doloroso tratamento. A intervenção deve acontecer por meio de uma equipe multiprofissional que planeje ações para atender às necessidades da criança e sua família
    O aspecto crônico da doença diferencia essas crianças das demais, pois elas têm um período de tratamento longo, com internações frequentes, separação da família, auto-imagem lesada, perda das atividades recrecionais, podendo apresentar reações de agressividade, depressão e ansiedade.
    A equipe de enfermagem para o atendimento desses pacientes necessita de preparo, que envolve, além das habilidades técnicas científicas, habilidades de relacionamento interpessoal e de tratamento humanizado. O objetivo principal é estabelecer um vínculo afetivo e de confiança entre a criança, a família e a equipe de enfermagem.
    O enfermeiro, na sua função de cuidador, permanece em contato direito coma criança fragilizada, podendo utilizar a comunicação como recurso a fim de estabelecer um vínculo com esse paciente. A comunicação verbal, que se dá pela utilização de palavras, é pouco confiável, pois em muitas situações a criança ainda não consegue expressar seus sentimentos. A comunicação não verbal engloba todos os tipos de comportamento, expressões, movimentos e gestos, e pode ser utilizada com crianças menores de forma mais segura. Para estabelecer uma comunicação com a criança, a forma abstrata apresenta maior efetividade por intermédio de brincadeiras, símbolos e expressões de arte, imagens e escolha de determinadas roupas. Ao estabelecer uma comunicação eficaz, o enfermeiro tem a possibilidade de auxiliar o paciente a entender suas limitações, fazê-lo tomar parte de sua experiência/realidade, com menos angústia e sofrimento.
    O enfermeiro bem treinado e preparado tem a possibilidade de criar um vínculo afetivo pela maior proximidade entre a criança, a família e a equipe, planejando e executando uma assistência integrada focada nas necessidades do paciente e sua família.
    Se a família e a criança forem preparadas para enfrentar o processo de doença, juntamente com uma equipe de enfermagem atenta a todos os aspectos gerados pelo câncer infantil, será possível proporcionar apoio e segurança, que reverterá em benefícios para todos os envolvidos.